Incidência de injúrias mecânicas em raízes de mandioquinha-salsa na cadeia de pós-colheita
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362003000400029 |
Resumo: | O tamanho e a aparência das raízes de mandioquinha-salsa são os principais atributos de qualidade na comercialização, e os danos mecânicos diminuem sua durabilidade e valor como mercadoria. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e avaliar a incidência de injúrias mecânicas em raízes de mandioquinha-salsa em cinco etapas do manuseio pós-colheita, dividido em colheita, beneficiamento (antes e após a lavação), atacado e varejo. A etapa da colheita foi avaliada em Castro(PR), o beneficiamento nas lavouras de Tapiraí(SP), atacado na CEAGESP(SP) e o varejo em supermercados da grande São Paulo. Em cada etapa foram selecionadas ao acaso 110 raízes, em dez amostragens (repetições) em locais e épocas diferentes, entre março/2000 e junho/2001. As injúrias mecânicas foram categorizadas em quatro tipos principais: abrasão, ruptura parcial, rachadura e quebra das raízes. Como as lesões superficiais causadas pela abrasão apresentaram grande variação na extensão dos danos, foi elaborada uma escala de cinco notas (1=sem lesão; 5=>40% superfície lesionada) para facilitar a avaliação. As lesões superficiais causadas por abrasão foram o tipo de injúria mecânica com maior incidência em todas as etapas do manuseio, sendo 13,3% no produtor, 19,7% nas raízes sem lavar, 24,9% nas raízes lavadas, 47,2% no atacado, chegando a 78,9% no varejo. O atacado foi a etapa em que constatou-se a maior incidência de outros tipos de injúrias (ruptura, 7,6%; rachadura, 4,2%; quebra, 10,6%). O ponto crítico para a incidência de injúrias mecânicas ocorreu entre as etapas beneficiamento-atacadista, provavelmente devido à embalagem (caixa de madeira do tipo "K") e ao transporte inadequados. |
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