Caracterização agronômica da produção de rizomas de clones de taro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362003000100021 |
Resumo: | Objetivou-se caracterizar agronomicamente 36 acessos (clones) de taro pertencentes ao Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV quanto às características relativas à produção de rizomas. O experimento foi conduzido na horta de pesquisas da UFV, de 19/09/2000 a 13/07/2001. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com 36 tratamentos (clones) e cinco repetições. A parcela foi composta de quatro fileiras, com quatro metros de comprimento, com as plantas espaçadas de 1,0 x 0,5 m. As características avaliadas foram peso médio de rizomas comerciáveis; número de rizomas comerciáveis por planta; produtividade de rizomas comerciáveis e total; razão de formato (diâmetro longitudinal/diâmetro transversal) de rizomas comerciáveis; produtividade de rizomas em classes (com base no diâmetro transversal) filho grande (>47 mm), filho médio (40-47 mm), filho pequeno (33-40 mm) e refugo (< 33 mm). Os clones BGH 5916, BGH 6137 e BGH 6298 apresentaram boa conformação, com a razão de formato entre 1,1 e 1,7 (rizomas oblongos) e as melhores respostas agronômicas quanto ao peso médio de rizomas comerciáveis, produtividades comerciável e total, não diferindo do clone BGH 5925 (Japonês) e sendo maior que do clone BGH 5928 (Chinês), esses últimos os mais plantados no Brasil. Os clones BGH 6307 e BGH 6308, apesar de não apresentarem peso médio de rizomas comerciáveis tão elevado quanto os clones BGH 5916, BGH 6298 e BGH 6137, em razão do maior número de rizomas comerciáveis por planta, tiveram produtividades comerciáveis semelhantes a esses e boa produtividade total. Correlações positivas e significativas foram encontradas entre peso médio de rizomas comerciáveis (0,6370 e 0,7450), número de rizomas comerciáveis por planta (0,7133 e 0,5338), produtividade de rizomas filho grande (0,9107 e 0,9451) com as produtividades de rizomas comerciáveis e totais, respectivamente; entre a produtividade de rizomas comerciáveis (0,9455) e produção de rizomas mãe (0,8753) com a produtividade total; e entre peso médio de rizomas comerciáveis com produção de rizomas filho grande (0,8519). Os componentes primários com maiores correlações positivas com a produtividade comerciável foram peso médio e número por planta de rizomas comerciáveis e produtividade de rizomas filho grande. |
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Objetivou-se caracterizar agronomicamente 36 acessos (clones) de taro pertencentes ao Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV quanto às características relativas à produção de rizomas. O experimento foi conduzido na horta de pesquisas da UFV, de 19/09/2000 a 13/07/2001. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com 36 tratamentos (clones) e cinco repetições. A parcela foi composta de quatro fileiras, com quatro metros de comprimento, com as plantas espaçadas de 1,0 x 0,5 m. As características avaliadas foram peso médio de rizomas comerciáveis; número de rizomas comerciáveis por planta; produtividade de rizomas comerciáveis e total; razão de formato (diâmetro longitudinal/diâmetro transversal) de rizomas comerciáveis; produtividade de rizomas em classes (com base no diâmetro transversal) filho grande (>47 mm), filho médio (40-47 mm), filho pequeno (33-40 mm) e refugo (< 33 mm). Os clones BGH 5916, BGH 6137 e BGH 6298 apresentaram boa conformação, com a razão de formato entre 1,1 e 1,7 (rizomas oblongos) e as melhores respostas agronômicas quanto ao peso médio de rizomas comerciáveis, produtividades comerciável e total, não diferindo do clone BGH 5925 (Japonês) e sendo maior que do clone BGH 5928 (Chinês), esses últimos os mais plantados no Brasil. Os clones BGH 6307 e BGH 6308, apesar de não apresentarem peso médio de rizomas comerciáveis tão elevado quanto os clones BGH 5916, BGH 6298 e BGH 6137, em razão do maior número de rizomas comerciáveis por planta, tiveram produtividades comerciáveis semelhantes a esses e boa produtividade total. Correlações positivas e significativas foram encontradas entre peso médio de rizomas comerciáveis (0,6370 e 0,7450), número de rizomas comerciáveis por planta (0,7133 e 0,5338), produtividade de rizomas filho grande (0,9107 e 0,9451) com as produtividades de rizomas comerciáveis e totais, respectivamente; entre a produtividade de rizomas comerciáveis (0,9455) e produção de rizomas mãe (0,8753) com a produtividade total; e entre peso médio de rizomas comerciáveis com produção de rizomas filho grande (0,8519). Os componentes primários com maiores correlações positivas com a produtividade comerciável foram peso médio e número por planta de rizomas comerciáveis e produtividade de rizomas filho grande. |
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