Compatibilidade de porta-enxertos para pimentão em cultivo protegido
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362016000400470 |
Resumo: | RESUMO A enxertia em pimentão vem ganhando espaço em áreas em que as doenças de solo ocorrem com grande frequência, principalmente em regiões quentes e úmidas. Avaliou-se neste trabalho a compatibilidade entre quatro híbridos comerciais de pimentão (Margarita, Rubia-R, Magali R e Maximos) e quatro porta-enxertos com alto vigor, tendo por controle plantas não enxertadas. Os porta-enxertos testados foram o híbrido 'Snooker', a cultivar 'BRS Mari'(Capsicum baccatum var. pendulum), a linhagem CNPH 143 e um híbrido simples experimental (HSE), além do controle constituído por plantas não enxertadas. O experimento foi conduzido em cultivo protegido na Embrapa Hortaliças, em Brasília-DF, no delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 5 (híbridos x tratamentos porta-enxertos), com três repetições. Para mensurar a compatibilidade, propõe-se um Índice de Compatibilidade (IC), calculado a partir da razão entre a produtividade comercial da cultivar porta-enxerto e a produtividade comercial da cultivar sem enxertia (ICij = Pij / Pi). Não foram observadas diferenças significativas entre os híbridos avaliados para produtividade e número de frutos por planta. Quanto ao peso médio de frutos, 'Margarita' foi estatisticamente superior e com relação à compatibilidade, 'Magali R' apresentou o maior IC entre as cultivares. Dentre os porta-enxertos, HSE apresentou IC= 1,35 e 'Snooker' IC= 1,21, ou seja, a produção utilizando esses porta-enxertos superou a produção de plantas não enxertadas em 35% e em 21%, respectivamente, não diferindo estatisticamente entre si sendo, todavia, superiores aos demais porta-enxertos. Quanto à produtividade e ao número de frutos, destacaram-se o HSE e 'Snooker'. Considerando-se o elevado IC, o HSE pode vir a ser uma alternativa de porta-enxerto de interesse para a cadeia produtiva de pimentão. |
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Compatibilidade de porta-enxertos para pimentão em cultivo protegidoCapsicum annuumPhytophthora capsiciRalstonia solanacearumenxertiapimentasRESUMO A enxertia em pimentão vem ganhando espaço em áreas em que as doenças de solo ocorrem com grande frequência, principalmente em regiões quentes e úmidas. Avaliou-se neste trabalho a compatibilidade entre quatro híbridos comerciais de pimentão (Margarita, Rubia-R, Magali R e Maximos) e quatro porta-enxertos com alto vigor, tendo por controle plantas não enxertadas. Os porta-enxertos testados foram o híbrido 'Snooker', a cultivar 'BRS Mari'(Capsicum baccatum var. pendulum), a linhagem CNPH 143 e um híbrido simples experimental (HSE), além do controle constituído por plantas não enxertadas. O experimento foi conduzido em cultivo protegido na Embrapa Hortaliças, em Brasília-DF, no delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 5 (híbridos x tratamentos porta-enxertos), com três repetições. Para mensurar a compatibilidade, propõe-se um Índice de Compatibilidade (IC), calculado a partir da razão entre a produtividade comercial da cultivar porta-enxerto e a produtividade comercial da cultivar sem enxertia (ICij = Pij / Pi). Não foram observadas diferenças significativas entre os híbridos avaliados para produtividade e número de frutos por planta. Quanto ao peso médio de frutos, 'Margarita' foi estatisticamente superior e com relação à compatibilidade, 'Magali R' apresentou o maior IC entre as cultivares. Dentre os porta-enxertos, HSE apresentou IC= 1,35 e 'Snooker' IC= 1,21, ou seja, a produção utilizando esses porta-enxertos superou a produção de plantas não enxertadas em 35% e em 21%, respectivamente, não diferindo estatisticamente entre si sendo, todavia, superiores aos demais porta-enxertos. Quanto à produtividade e ao número de frutos, destacaram-se o HSE e 'Snooker'. Considerando-se o elevado IC, o HSE pode vir a ser uma alternativa de porta-enxerto de interesse para a cadeia produtiva de pimentão.Associação Brasileira de Horticultura2016-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362016000400470Horticultura Brasileira v.34 n.4 2016reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/s0102-053620160404info:eu-repo/semantics/openAccessMadeira,Nuno RAmaro,Geovani BMelo,Raphael ACRibeiro,Claudia SCReifschneider,Francisco JBpor2016-11-22T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362016000400470Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2016-11-22T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false |
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