Enxertia em plantas de pimentão no controle da murcha de fitóftora em ambiente protegido
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362004000100009 http://hdl.handle.net/11449/5200 |
Resumo: | Avaliou-se a viabilidade de utilização da enxertia em plantas de pimentão (Capsicum annuum, L.), visando o controle da murcha de fitóftora. A pesquisa foi conduzida de setembro de 2000 a julho de 2001, na UNESP, Botucatu, em ambiente protegido. Adotou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 repetições e 5 plantas por parcela. Foram utilizados dois porta-enxertos resistentes a Phytophthora capsici, híbridos F1 de Capsicum annuum, e três híbridos comerciais suscetíveis (Elisa, Margarita e Magali-R). A enxertia foi realizada quando porta-enxertos e enxertos apresentavam respectivamente sete e três folhas verdadeiras, pelo método de garfagem fenda simples. Aos 14 dias após o transplante das mudas foi feita a inoculação do fungo, utilizando sementes de trigo infestadas pelo patógeno, depositadas ao redor do colo da planta. Quatro dias após a inoculação, e a partir daí a cada 15 dias, foram feitas avaliações que confirmaram a resistência dos porta-enxertos e a suscetibilidade das plantas não enxertadas. Observou-se bom nível de compatibilidade de enxertia em todas as combinações, precocidade de florescimento das plantas não enxertadas, manutenção de resistência à doença pelas plantas enxertadas durante todo o período e variações na altura das plantas em algumas combinações. Com relação à produção, verificou-se que os frutos mantiveram as características fenotípicas de cada híbrido, revelando que não houve interferência dos porta-enxertos neste aspecto. Concluiu-se haver viabilidade técnica de utilização da enxertia no controle da murcha de fitóftora em ambiente protegido. |
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Enxertia em plantas de pimentão no controle da murcha de fitóftora em ambiente protegidoSweet pepper grafting to control phytophthora blight under protected cultivationSolanaceaeCapsicum annuum, L.Phytophthora capsiciLeoniancultivo protegidoSolanaceaeCapsicum annuum, L.Phytophthora capsiciLeonianAvaliou-se a viabilidade de utilização da enxertia em plantas de pimentão (Capsicum annuum, L.), visando o controle da murcha de fitóftora. A pesquisa foi conduzida de setembro de 2000 a julho de 2001, na UNESP, Botucatu, em ambiente protegido. Adotou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 repetições e 5 plantas por parcela. Foram utilizados dois porta-enxertos resistentes a Phytophthora capsici, híbridos F1 de Capsicum annuum, e três híbridos comerciais suscetíveis (Elisa, Margarita e Magali-R). A enxertia foi realizada quando porta-enxertos e enxertos apresentavam respectivamente sete e três folhas verdadeiras, pelo método de garfagem fenda simples. Aos 14 dias após o transplante das mudas foi feita a inoculação do fungo, utilizando sementes de trigo infestadas pelo patógeno, depositadas ao redor do colo da planta. Quatro dias após a inoculação, e a partir daí a cada 15 dias, foram feitas avaliações que confirmaram a resistência dos porta-enxertos e a suscetibilidade das plantas não enxertadas. Observou-se bom nível de compatibilidade de enxertia em todas as combinações, precocidade de florescimento das plantas não enxertadas, manutenção de resistência à doença pelas plantas enxertadas durante todo o período e variações na altura das plantas em algumas combinações. Com relação à produção, verificou-se que os frutos mantiveram as características fenotípicas de cada híbrido, revelando que não houve interferência dos porta-enxertos neste aspecto. Concluiu-se haver viabilidade técnica de utilização da enxertia no controle da murcha de fitóftora em ambiente protegido.The viability of grafting was evaluated in sweet pepper (Capsicum annuum, L) plants to control phytophthora blight. The research was carried out during the period of September 2000 to July 2001, in Botucatu (Brazil), under protected cultivation. The experimental design was of randomized blocks with four replication and five plants per plot. Rootstocks resistant to P. capsici, F1 hybrids of C. annuum and three susceptible commercial hybrids (Elisa, Margarita and Magali R) were used. The cleft grafting was realized when rootstocks and grafts showed seven and three true leaves, respectively. The inoculation was done 14 days after transplanting the seedlings by depositing wheat seeds infested with the fungus, around the stem of each plant. Evaluations were done each 15 days starting four days after the inoculations. A good level of grafting compatibility in all the combinations, flowering precocity of non grafted plants, maintenance of the resistance to the disease in grafted plants and variations in height of the plants in some combinations were observed. The physiological characteristics of the hybrids were not influenced by the plants used as rootstocks. Grafting could be used as alternative to control phytophthora blight under protect cultivation.Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Departamento de Produção VegetalUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Departamento de Produção VegetalAssociação Brasileira de HorticulturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Santos, Haydée S. [UNESP]Goto, Rumy [UNESP]2014-05-20T13:19:37Z2014-05-20T13:19:37Z2004-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article45-49application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362004000100009Horticultura Brasileira. Associação Brasileira de Horticultura, v. 22, n. 1, p. 45-49, 2004.0102-0536http://hdl.handle.net/11449/520010.1590/S0102-05362004000100009S0102-05362004000100009S0102-05362004000100009.pdf2334622501062875SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporHorticultura Brasileira0.6770,605info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T15:55:48Zoai:repositorio.unesp.br:11449/5200Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:52:00.382817Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Avaliou-se a viabilidade de utilização da enxertia em plantas de pimentão (Capsicum annuum, L.), visando o controle da murcha de fitóftora. A pesquisa foi conduzida de setembro de 2000 a julho de 2001, na UNESP, Botucatu, em ambiente protegido. Adotou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 repetições e 5 plantas por parcela. Foram utilizados dois porta-enxertos resistentes a Phytophthora capsici, híbridos F1 de Capsicum annuum, e três híbridos comerciais suscetíveis (Elisa, Margarita e Magali-R). A enxertia foi realizada quando porta-enxertos e enxertos apresentavam respectivamente sete e três folhas verdadeiras, pelo método de garfagem fenda simples. Aos 14 dias após o transplante das mudas foi feita a inoculação do fungo, utilizando sementes de trigo infestadas pelo patógeno, depositadas ao redor do colo da planta. Quatro dias após a inoculação, e a partir daí a cada 15 dias, foram feitas avaliações que confirmaram a resistência dos porta-enxertos e a suscetibilidade das plantas não enxertadas. Observou-se bom nível de compatibilidade de enxertia em todas as combinações, precocidade de florescimento das plantas não enxertadas, manutenção de resistência à doença pelas plantas enxertadas durante todo o período e variações na altura das plantas em algumas combinações. Com relação à produção, verificou-se que os frutos mantiveram as características fenotípicas de cada híbrido, revelando que não houve interferência dos porta-enxertos neste aspecto. Concluiu-se haver viabilidade técnica de utilização da enxertia no controle da murcha de fitóftora em ambiente protegido. |
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