Comportamento de cultivares de grão-de-bico na Zona da Mata e Norte de Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05361999000200019 |
Resumo: | Este trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento de cultivares de grão-de-bico em duas regiões de Minas Gerais. Os ensaios foram conduzidos em Viçosa, Leopoldina (Zona da Mata) e Janaúba (Norte). As temperaturas médias normais anuais do período 1931-1960 nesses três municípios foram de 19,0°C; 22,6°C e 23,5°C, respectivamente. Em Viçosa, o ensaio foi instalado em 30 de abril 1991 e foram testadas cinco cultivares; nos outros locais, onde foram testadas doze cultivares, a semeadura foi feita em 16 de maio 1995. Dos genótipos estudados, três pertencem ao grupo "desi" e nove, ao grupo "kabuli". Utilizou-se o espaçamento entre fileiras de 50 ou 60 cm, com 20 sementes por metro. Todos os ensaios foram irrigados por aspersão. Fez-se uso de defensivos químicos para o controle preventivo de doenças e de pragas em Leopoldina e Janaúba. O grão-de-bico demorou seis ou nove dias para emergir do solo e, entre 35 e 64 dias depois, dependendo do genótipo e do local, as plantas iniciaram o florescimento. A colheita foi feita entre 105 e 129 dias após a emergência. Em Viçosa e Janaúba, a altura das plantas variou de 45 a 65 cm. Em Viçosa, o grão-de-bico apresentou rendimento máximo de 2.115 kg/ha; em Janaúba e Leopoldina, 2.838 e 2.950 kg/ha, respectivamente. O potencial produtivo dos genótipos do grupo "kabuli" foi semelhante ao do grupo "desi". Dentre as cultivares do grupo "kabuli" que apresentam grãos comerciais, sobressaíram as ICCV-3, IAC México e CNPH-2. Em Janaúba, o peso de 100 sementes desses genótipos foi 36, 51 e 42 g, respectivamente. |
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