Injeção de CO2 e lâminas de irrigação em tomateiro sob estufa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362002000300007 |
Resumo: | A aplicação de quantidades adequadas de água e o uso de técnicas associadas melhoram a produtividade e a qualidade de frutos de tomate, assegurando melhores lucratividades aos empreendimentos agrícolas. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da aplicação de lâminas de água e da injeção de dióxido de carbono (CO2) no sistema de irrigação sobre a cultura de tomate, cultivar Débora-Plus. Para isso foi conduzido um experimento em Piracicaba, de março a outubro de 1999 sob duas estufas, utilizando seis lâminas de água (40; 60; 80; 100; 120% e 140% da lâmina requerida pela cultura) e dois níveis de dióxido de carbono (C0 = 0 g de CO2.L-1 de água e C1 = 7,73 g.L-1 de CO2) aplicados via água. O delineamento experimental para o efeito das lâminas de irrigação foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos de CO2 foram aplicados em estufas separadas. A irrigação foi realizada utilizando sistema de irrigação por gotejamento, com manejo controlado por tanques evaporimétricos reduzidos e tensiômetros. A aplicação do CO2 foi realizada por intermédio de um cilindro comercial e injetor tipo Venturi, durante o tempo necessário à aplicação da lâmina mínima de água. A aplicação de CO2 via água de irrigação proporcionou aumentos de 8,2%; 13% e 8,5% respectivamente na produtividade, peso de frutos de tamanho pequeno e conteúdo de matéria seca de frutos. Entretanto não foram verificados efeitos significativos sobre o número de frutos e o peso de frutos de tamanho médio. Análises da solução do solo indicaram que o uso do CO2 possivelmente contribui para a melhoria das condições nutricionais do tomateiro. Verificou-se também a viabilidade econômica da aplicação deste gás. As lâminas de irrigação não proporcionaram efeitos significativos sobre a produtividade, o número total, o peso médio e o conteúdo de matéria seca de frutos. As produtividades máximas estimadas, ajustando-se os dados a funções quadráticas, foram de 78,82 t.ha-1 e 86,36 t.ha-1, correspondentes à aplicação de 335,2 mm e 333,6 mm de água para as estufas sem e com aplicação de CO2, respectivamente. Para uma faixa de variação do produto físico marginal de 0 a 1, as lâminas economicamente ótimas variaram de 335,2 mm a 322,4 mm em ausência de CO2 e de 333,6 mm a 323,8 mm com utilização do gás. |
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