Fisiologia do amadurecimento na planta do tomate 'Santa Clara' e do mutante 'Firme'

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura,Márcia Lima
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Finger,Fernando Luiz, Mizobutsi,Gisele P., Galvão,Hilton L.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362005000100017
Resumo: O mutante natural de tomate 'Firme' da cv. Santa Clara tem frutos com coloração "amarelo-creme" quando imaturos, firmes e com amadurecimento lento. Estudou-se as alterações fisiológicas que ocorrem durante o processo de amadurecimento na planta de frutos de tomate da cv. Santa Clara e do mutante 'Firme'. Os frutos normais e mutantes foram colhidos em 6 diferentes estádios de maturidade, e em cada um deles foram avaliados a produção de etileno e CO2, os teores de açúcares solúveis totais do pericarpo e do tecido locular, e as atividades das enzimas oxidase do ACC e poligalacturonase. Os frutos mutantes apresentaram menores taxas respiratórias e de produção de etileno em todos os estádios de maturidade. A atividade da oxidase do ACC apresentou padrão de comportamento distinto durante o amadurecimento na planta dos frutos mutantes e normais, porém com semelhante atividade final. Os frutos mutantes apresentaram atraso no aumento da atividade da enzima poligalacturonase em relação aos frutos normais nas fases iniciais do amadurecimento. Frutos normais acumularam açúcares solúveis totais durante seu amadurecimento na planta, enquanto que nos frutos mutantes os teores foram inferiores nos estádios mais avançados do amadurecimento quando comparados com aqueles no início do climatério. O pericarpo dos frutos mutantes nos estádios mais avançados do amadurecimento teve teores de açúcares total inferiores.
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