Crescimento e desenvolvimento do tomateiro cultivado em substrato com reutilização da solução nutritiva drenada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andriolo,Jerônimo L.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Witter,Marcio, Ross,Tiago Dal, Godói,Rodrigo dos S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362003000300015
Resumo: Dois experimentos foram conduzidos em ambiente protegido no outono e na primavera de 2001, com semeaduras em 17 de fevereiro e 3 de julho. O transplante foi feito aos 41 (1º experimento) e 36 dias (2º experimento) após a semeadura, em sacolas de polietileno com 5,5 dm³ de substrato comercial, instaladas no interior de calhas, com 3,3 plantas m-2. Os tratamentos constituíram-se de três soluções nutritivas, contendo o tratamento T1, em mol L¹: 0,04 de KNO3; 0,027 de Ca(NO3)2; 0,012 de MgSO4, com adição de 1,5 g L-1 de superfosfato simples e solução de micronutientes. Em T1, forneceu-se uma vez por semana o volume de 1 L de solução nutritiva por planta, totalizando 14,9 g L-1 de macronutrientes. Os tratamentos T2 e T3 consistiram na dose duplicada e triplicada T1, totalizando, respectivamente, 29,8 e 44,7 g L-1 de macronutrientes, fornecidos também uma vez por semana. Os volumes drenados em cada irrigação foram recolhidos e reutilizados nas fertirrigações seguintes, completando-se as quantidades de fertilizantes necessárias para atingir as doses de cada tratamento. Os valores médios de condutividade elétrica (CE) da solução drenada foram de 3,7; 6,8 e 8,9 dS m-1 no primeiro e de 3,3; 5,2 e 7,4 dS m-1 no segundo experimento, respectivamente em T1, T2 e T3. Entre os 40 e 82 dias após o transplante (DAT) no outono e os 37 e 79 DAT na primavera, foram feitas coletas de plantas para determinar o crescimento e o desenvolvimento. Na primavera, os frutos maduros nas plantas remanescentes foram colhidos e pesados para determinação da produtividade. Não foram observadas diferenças significativas no número de frutos entre os tratamentos. No outono, a massa seca total e vegetativa foi mais baixa no tratamento T3, enquanto a massa seca de frutos foi mais elevada nesse tratamento. Na primavera, as médias das duas primeiras variáveis foram mais baixas em T3, porém a massa seca de frutos não diferiu entre os tratamentos. A produtividade de frutos maduros decresceu com o aumento da CE. Concluiu-se que é possível reutilizar integralmente a solução nutritiva drenada no cultivo do tomateiro em substrato e que os efeitos negativos da CE elevada sobre a produtividade de frutos são observados somente com valores superiores a 4,9 dS m-1.
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