O papel da terapia de manutenção no Mieloma Múltiplo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842007000100012 |
Resumo: | O papel da terapia de manutenção para os pacientes com mieloma múltiplo(MM) após a obtenção de resposta completa ou resposta parcial quase completa ainda é um assunto controverso. As altas doses de quimioterapia seguidas pelo transplante autólogo de células hematopoéticas podem prolongar significativamente a sobrevida, embora não seja curativo, propiciando a alternativa da terapia de manutenção, como uma possibilidade de manter por períodos mais prolongados a fase de estabilização, onde a doença está clinicamente inativa (plateau). A manutenção pode ainda agir na doença residual mínima, capaz de converter taxas de resposta parcial em resposta completa. Há mais de duas décadas a terapia de manutenção antimieloma vem sendo proposta e suscitando discussões. Desde os anos 80, o interferon-alfa, os corticóides, incluindo a dexametasona e a prednisona, e, mais recentemente, os antiangiogênicos talidomida e seus derivados, junto às combinações destes vários agentes são alvos de estudos como terapia de manutenção. Para cada um destes agentes, os ensaios clínicos apontam vantagens e desvantagens em termos de sobrevida livre de doença, sobrevida global e toxicidades. Na avaliação geral faltam evidências que justifiquem um inequívoco benefício na sobrevida global para a maioria dos pacientes. No momento atual, em que novas terapias para o MM estão despontando como promissoras, o mais racional é individualizar a necessidade da terapia de manutenção considerando os fatores de riscos prognósticos apresentados por cada indivíduo. |
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