Tratamento de primeira linha no Mieloma Múltiplo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Colleoni,Gisele W. B.
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842007000100008
Resumo: A presente revisão tem por objetivo avaliar o estado atual do tratamento de primeira linha dos pacientes com MM. O paciente com MM assintomático não deve receber tratamento ao diagnóstico, mas apenas quando surgirem indicações. Para o paciente sintomático (anemia, hipercalcemia, alteração da função renal, presença de lesões líticas ou plasmocitoma extramedular, aumento progressivo do componente-M no soro e/ou urina), o tratamento deverá ser rapidamente instituído. Aqueles pacientes com menos de 65-70 anos, com bom performance status, sem comorbidades e com função renal próxima do normal são potencialmente candidatos à consolidação com altas doses de quimioterapia seguidas de transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas. Portanto, não devem utilizar drogas alquilantes para evitar prejuízos à mobilização das células-tronco. São opções: dexametasona, VAD e talidomida (com ou sem dexametasona). Os pacientes com mais de 65-70 anos, com performance status ruim, comorbidades e com função renal alterada podem receber tratamento com agentes alquilantes (por exemplo, melfalano e prednisona, com ou sem talidomida) pois não serão submetidos a transplante. O principal objetivo nesses casos é atingir resposta com mínima toxicidade.
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