Sistema de grupo sangüíneo Duffy: biologia e prática transfusional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842005000200011 |
Resumo: | Após a introdução da técnica de antiglobulina indireta por Coombs em meados da década de 40, vários anticorpos antieritrocitários foram descobertos. O grupo sanguíneo Duffy foi descoberto quando Cutbush e Ikin detectaram, no início da década de 50, os primeiros anticorpos desse sistema. Os anticorpos Duffy são clinicamente significantes na prática transfusional, pois mostraram ser causadores de reação hemolítica transfusional e de doença hemolítica do recém-nascido, sendo de ocorrência mundial. O gene FY é constituído por dois exons e seu lócus foi mapeado no cromossomo 1q22-q23. Os antígenos Fyª e Fy b são codificados pelos alelos FYA e FYB e são responsáveis pelos fenótipos Fy(a+b-), Fy(a-b+) e Fy(a+b+). São carreados por uma glicoproteína de 336 aminoácidos também chamada DARC (Duffy Antigen/Receptor for Chemokines), que tem alta afinidade a quimiocinas, sendo também os receptores para Plasmodium vivax. Os polimorfismos relacionados aos seus alelos permitiram o desenvolvimento da técnica de genotipagem por PCR, que é de grande utilidade para a segurança transfusional e incompatibilidade feto-materna. Na última década, inúmeras pesquisas têm sido feitas quanto ao papel biológico dos antígenos de grupos sangüíneos. Nesse artigo iremos revisar o sistema de grupo sangüíneo Duffy, em especial quanto à prática transfusional e suas funções biológicas. |
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