Avaliação das subclasses IgG1 e IgG3 na doença hemolítica perinatal
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842003000400004 |
Resumo: | A doença hemolítica perinatal (DHPN) ainda é um problema clínico. Nenhum teste isolado prediz, com segurança, a gravidade do quadro hemolítico. O objetivo do presente estudo foi determinar as subclasses de anticorpos IgG1 e IgG3 por citometria de fluxo no soro de 42 gestantes isoimunizadas e correlacionar os dados obtidos com a gravidade da DHPN. A distribuição dos fetos ou neonatos segundo a gravidade do quadro hemolítico evidenciou 13 casos com doença leve, 16 casos com doença moderada e 13 com doença grave. As subclasses foram detectadas em 33/42 (79%) amostras. A subclasse IgG1, isoladamente, foi evidenciada em 14/33 (42,4%) casos. Na relação entre gravidade da doença e subclasses de IgG, observou-se que IgG1 isolada foi encontrada em todos os grupos, e os valores da mediana de intensidade de fluorescência (MIF) foram significativamente mais altos nas formas mais graves da DHPN (p<0,01). Contrariamente, os valores da MIF para IgG3 se apresentaram mais homogêneos em todas as categorias (p=0,11). A presença de IgG3 parece, portanto, estar mais associada à hemólise leve. A associação das subclasses IgG1 e IgG3 está relacionada à situação clínica mais grave, o que se deve, possivelmente, à presença de IgG1 associada. Apesar dos altos valores para IgG1 e a associação de IgG1 com IgG3 indicarem maior gravidade da DHPN, sugere-se que outras variáveis sejam analisadas conjuntamente, uma vez que os relatos existentes na literatura, até o momento, não dão suporte para seu uso como instrumento exclusivo de avaliação de gravidade e prognóstico da doença. |
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