Leucoencefalite esclerosante subaguda: estudo do proteinograma do liquido cefalorraqueano e do soro sangüíneo de 25 pacientes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1968 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1968000200002 |
Resumo: | Estudo do proteinograma do LCR de 25 pacientes com LEES. Em 21 deles foi analisado também o proteinograma do sôro. Em 6 casos foram analisadas as modificações do proteinograma do LCR após tempos variáveis de doença. Em um, sucessivos exames foram feitos no LCR e no sôro até a morte. Os resultados do estudo confirmam aqueles registrados na literatura, pois a hipergamaglobulinorraquia foi a principal alteração observada. Ela ocorria em todos os casos e os teores distribuíam-se entre 30 e 50% na maioria deles; o maior teor observado foi de 60%. O estudo do proteinograma do soro mostrou alterações menos intensas e menos constantes. Destacaram-se entre elas o aumento de globulina alfa-2 (14 casos) e o aumento da gama globulinemia (15 casos), discreto na maioria dos casos. A relação gama LCR/sôro mostrava-se aumentada em todos os casos; era maior que 2,0 em 7 pacientes. Os valores do índice beta/A no LCR eram iguais ou superiores à unidade em 20 casos sugerindo a vigência de comprometimento parenquimatoso por ocasião do exame. Os resultados foram relacionados ao tempo de doença por ocasião do exame.Os valores da relação gama LCR/sôro eram, em média, maiores nos casos em que a doença evoluía há mais tempo. Os valores maiores do índice beta/A ocorriam, em média, nos casos com tempo de doença menor. Considerações sôbre a utilidade do índice beta/A no LCR para avaliar a vigência de lesões encefálicas no decurso da LEES foram feitas também baseadas nos casos em que um segundo proteinograma do LCR foi estudado, bem como naquele em que sucessivos exames foram feitos até a morte. |
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