Crises tônicas axiais e crises acinéticas: estudo clínico longitudinal de pacientes tratados com derivados benzodiazepinicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1970 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1970000400004 |
Resumo: | Com o uso de Nitrazepam notou-se rápida redução de freqüência das crises tônicas axiais. Os melhores resultados foram obtidos em um paciente que apresentava crises tônicas axiais isoladas, estado seqüela de encefalopatia mioclônica infantil com hipsarritmia; essas crises foram controladas após dois meses de tratamento. Em outro paciente, com manifestações críticas próprias das síndrome de Lennox, houve redução da intensidade e da freqüência das demais crises associadas às crises tônicas axiais; o tratamento não impediu, contudo, o aparecimento de novas manifestações epilépticas que completaram o quadro da síndrome de Lennox. A intercorrência de episódios infecciosos piorou o quadro clínico de um dos pacientes. Houve redução rápida e significativa da intensidade e da freqüência das crises acinéticas, desde o primeiro dia de tratamento com Diazepam em 5 dos 10 pacientes. Em mais 4 doentes as crises foram controladas desde o primeiro dia. O intervalo entre o início das crises acinéticas e o início do tratamento e o insucesso de terapêuticas anteriores não foram fatores desfavoráveis quanto aos resultados obtidos com o Diazepam. Recidivas ou agravamento do quadro clínico ocorreram em 5 pacientes. A piora não teve relação definida com afecções intercorrentes. Aumentos ulteriores da dosagem do Diazepam tiveram efeitos inconstantes. |
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Crises tônicas axiais e crises acinéticas: estudo clínico longitudinal de pacientes tratados com derivados benzodiazepinicosCom o uso de Nitrazepam notou-se rápida redução de freqüência das crises tônicas axiais. Os melhores resultados foram obtidos em um paciente que apresentava crises tônicas axiais isoladas, estado seqüela de encefalopatia mioclônica infantil com hipsarritmia; essas crises foram controladas após dois meses de tratamento. Em outro paciente, com manifestações críticas próprias das síndrome de Lennox, houve redução da intensidade e da freqüência das demais crises associadas às crises tônicas axiais; o tratamento não impediu, contudo, o aparecimento de novas manifestações epilépticas que completaram o quadro da síndrome de Lennox. A intercorrência de episódios infecciosos piorou o quadro clínico de um dos pacientes. Houve redução rápida e significativa da intensidade e da freqüência das crises acinéticas, desde o primeiro dia de tratamento com Diazepam em 5 dos 10 pacientes. Em mais 4 doentes as crises foram controladas desde o primeiro dia. O intervalo entre o início das crises acinéticas e o início do tratamento e o insucesso de terapêuticas anteriores não foram fatores desfavoráveis quanto aos resultados obtidos com o Diazepam. Recidivas ou agravamento do quadro clínico ocorreram em 5 pacientes. A piora não teve relação definida com afecções intercorrentes. Aumentos ulteriores da dosagem do Diazepam tiveram efeitos inconstantes.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1970-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1970000400004Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.28 n.4 1970reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1970000400004info:eu-repo/semantics/openAccessLison,Michel Pierrepor2013-04-22T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1970000400004Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2013-04-22T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
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