Esclerose múltipla: estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MOREIRA,MARCOS AURÉLIO
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: FELIPE,EDUARDO, MENDES,MARIA FERNANDA, TILBERY,CHARLES PETER
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2000000300010
Resumo: A esclerose múltipla é uma das causas mais comuns de incapacidade neurológica crônica em adultos jovens. Avaliamos, através de estudo retrospectivo, características epidemiológicas, formas de apresentação, manifestações clínicas, evolução e o grau de incapacitação física da esclerose múltipla em 302 pacientes. A média da idade dos pacientes foi 37,7 anos e a relação entre os gêneros foi 3,13F:1M. A média da idade no início da doença foi 29,6 anos. Duzentos e oitenta e três pacientes eram brancos (94%), 15 negros (5%) e 4 amarelos (1%). Duzentos e vinte pacientes (72%) apresentaram forma clínica tipo remitente-recorrente. Oitenta e dois pacientes (28%) apresentaram a forma progressiva (50% forma secundária e 50% forma primariamente progressiva). Os sintomas iniciais mais comuns foram sensitivos (31,7%) e ópticos (26,8%).Em relação aos sintomas evolutivos predominavam os sintomas piramidais (72,5%) e os medulares (64,9%). A média do escore do EDSS final foi 3,37 e a do NRS foi 85,17. O índice anual de surtos foi 0,45. Nossos achados coincidem com os da literatura mundial, e ressaltam que 60 pacientes (19,8%) apresentavam esclerose múltipla de forma benigna de valor prognóstico.
id ABNEURO-1_15a338b86f08de2642f3d6b767737c75
oai_identifier_str oai:scielo:S0004-282X2000000300010
network_acronym_str ABNEURO-1
network_name_str Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
repository_id_str
spelling Esclerose múltipla: estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casosesclerose múltiplaestudo descritivoformas evolutivasA esclerose múltipla é uma das causas mais comuns de incapacidade neurológica crônica em adultos jovens. Avaliamos, através de estudo retrospectivo, características epidemiológicas, formas de apresentação, manifestações clínicas, evolução e o grau de incapacitação física da esclerose múltipla em 302 pacientes. A média da idade dos pacientes foi 37,7 anos e a relação entre os gêneros foi 3,13F:1M. A média da idade no início da doença foi 29,6 anos. Duzentos e oitenta e três pacientes eram brancos (94%), 15 negros (5%) e 4 amarelos (1%). Duzentos e vinte pacientes (72%) apresentaram forma clínica tipo remitente-recorrente. Oitenta e dois pacientes (28%) apresentaram a forma progressiva (50% forma secundária e 50% forma primariamente progressiva). Os sintomas iniciais mais comuns foram sensitivos (31,7%) e ópticos (26,8%).Em relação aos sintomas evolutivos predominavam os sintomas piramidais (72,5%) e os medulares (64,9%). A média do escore do EDSS final foi 3,37 e a do NRS foi 85,17. O índice anual de surtos foi 0,45. Nossos achados coincidem com os da literatura mundial, e ressaltam que 60 pacientes (19,8%) apresentavam esclerose múltipla de forma benigna de valor prognóstico.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO2000-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2000000300010Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.58 n.2B 2000reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X2000000300010info:eu-repo/semantics/openAccessMOREIRA,MARCOS AURÉLIOFELIPE,EDUARDOMENDES,MARIA FERNANDATILBERY,CHARLES PETERpor2000-12-06T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X2000000300010Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2000-12-06T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Esclerose múltipla: estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos
title Esclerose múltipla: estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos
spellingShingle Esclerose múltipla: estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos
MOREIRA,MARCOS AURÉLIO
esclerose múltipla
estudo descritivo
formas evolutivas
title_short Esclerose múltipla: estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos
title_full Esclerose múltipla: estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos
title_fullStr Esclerose múltipla: estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos
title_full_unstemmed Esclerose múltipla: estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos
title_sort Esclerose múltipla: estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos
author MOREIRA,MARCOS AURÉLIO
author_facet MOREIRA,MARCOS AURÉLIO
FELIPE,EDUARDO
MENDES,MARIA FERNANDA
TILBERY,CHARLES PETER
author_role author
author2 FELIPE,EDUARDO
MENDES,MARIA FERNANDA
TILBERY,CHARLES PETER
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv MOREIRA,MARCOS AURÉLIO
FELIPE,EDUARDO
MENDES,MARIA FERNANDA
TILBERY,CHARLES PETER
dc.subject.por.fl_str_mv esclerose múltipla
estudo descritivo
formas evolutivas
topic esclerose múltipla
estudo descritivo
formas evolutivas
description A esclerose múltipla é uma das causas mais comuns de incapacidade neurológica crônica em adultos jovens. Avaliamos, através de estudo retrospectivo, características epidemiológicas, formas de apresentação, manifestações clínicas, evolução e o grau de incapacitação física da esclerose múltipla em 302 pacientes. A média da idade dos pacientes foi 37,7 anos e a relação entre os gêneros foi 3,13F:1M. A média da idade no início da doença foi 29,6 anos. Duzentos e oitenta e três pacientes eram brancos (94%), 15 negros (5%) e 4 amarelos (1%). Duzentos e vinte pacientes (72%) apresentaram forma clínica tipo remitente-recorrente. Oitenta e dois pacientes (28%) apresentaram a forma progressiva (50% forma secundária e 50% forma primariamente progressiva). Os sintomas iniciais mais comuns foram sensitivos (31,7%) e ópticos (26,8%).Em relação aos sintomas evolutivos predominavam os sintomas piramidais (72,5%) e os medulares (64,9%). A média do escore do EDSS final foi 3,37 e a do NRS foi 85,17. O índice anual de surtos foi 0,45. Nossos achados coincidem com os da literatura mundial, e ressaltam que 60 pacientes (19,8%) apresentavam esclerose múltipla de forma benigna de valor prognóstico.
publishDate 2000
dc.date.none.fl_str_mv 2000-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2000000300010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2000000300010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0004-282X2000000300010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.58 n.2B 2000
reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
instname:Academia Brasileira de Neurologia
instacron:ABNEURO
instname_str Academia Brasileira de Neurologia
instacron_str ABNEURO
institution ABNEURO
reponame_str Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
collection Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologia
repository.mail.fl_str_mv ||revista.arquivos@abneuro.org
_version_ 1754212752461660160