Tratamento do acidente vascular cerebral agudo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1988 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1988000200014 |
Resumo: | Avanços tecnológicos recentes beneficiaram o diagnóstico do acidente vascular cerebral (AVC), reduziram os riscos e aumentaram a freqüência de estudos acerca dos mecanismos do AVC. Projetos baseados em bancos de dados computadorizados trouxeram novas luzes quanto à freqüência de subtipos de AVC e aos riscos de sua progressão e recorrência. Elevada freqüência de AVC devidos a infarto continua sem explicação, apesar de exaustiva investigação laboratorial. Esses infartos de causa não determinada apresentam índices de recorrência quase tão elevados como no embolismo cardiogênico, forçando rápida decisão terapêutica, mesmo na ausência de causa demonstrada para eles. AVC devido a aterosclerose é menos comum do que se acreditava, mas traz consigo maior risco de piora e de recorrência precoce, obrigando a adoção de tratamento precoce na tentativa de evitar sua progressão. Os métodos Doppler duplex e transcraniano de imagem de vasos e fluxo tornaram possível atualmente seguir de modo não invasivo a evolução de estenose ateromatosa, embolismo e recanalização, desenvolvimento de circulação colateral e, ainda, ocorrência de vasospasmo em aneurismas rotos e malformações arteriovenosas. Doença ateromatosa extracraniana pode progredir rapidamente, passando a estenose de discreta a severa, podendo, no entanto, estabilizar-se em qualquer ponto da evolução. O grau de estenose extracraniana não permite pressupor aquele de circulação colateral intracraniana. Recanalização ocorre precocemente no embolismo cerebral. Vasospasmo após hemorragia sub-aracnóidea é comum e, por vezes, severo. Sempre que possível deve ser dada preferência à ressonância magnética, em lugar da tomografia computadorizada, para o diagnóstico de qualquer tipo de AVC. inclusive hemorrágico. |
id |
ABNEURO-1_1b50365a5822a82f000ef3991b4b5ee9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0004-282X1988000200014 |
network_acronym_str |
ABNEURO-1 |
network_name_str |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Tratamento do acidente vascular cerebral agudoAvanços tecnológicos recentes beneficiaram o diagnóstico do acidente vascular cerebral (AVC), reduziram os riscos e aumentaram a freqüência de estudos acerca dos mecanismos do AVC. Projetos baseados em bancos de dados computadorizados trouxeram novas luzes quanto à freqüência de subtipos de AVC e aos riscos de sua progressão e recorrência. Elevada freqüência de AVC devidos a infarto continua sem explicação, apesar de exaustiva investigação laboratorial. Esses infartos de causa não determinada apresentam índices de recorrência quase tão elevados como no embolismo cardiogênico, forçando rápida decisão terapêutica, mesmo na ausência de causa demonstrada para eles. AVC devido a aterosclerose é menos comum do que se acreditava, mas traz consigo maior risco de piora e de recorrência precoce, obrigando a adoção de tratamento precoce na tentativa de evitar sua progressão. Os métodos Doppler duplex e transcraniano de imagem de vasos e fluxo tornaram possível atualmente seguir de modo não invasivo a evolução de estenose ateromatosa, embolismo e recanalização, desenvolvimento de circulação colateral e, ainda, ocorrência de vasospasmo em aneurismas rotos e malformações arteriovenosas. Doença ateromatosa extracraniana pode progredir rapidamente, passando a estenose de discreta a severa, podendo, no entanto, estabilizar-se em qualquer ponto da evolução. O grau de estenose extracraniana não permite pressupor aquele de circulação colateral intracraniana. Recanalização ocorre precocemente no embolismo cerebral. Vasospasmo após hemorragia sub-aracnóidea é comum e, por vezes, severo. Sempre que possível deve ser dada preferência à ressonância magnética, em lugar da tomografia computadorizada, para o diagnóstico de qualquer tipo de AVC. inclusive hemorrágico.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1988-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1988000200014Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.46 n.2 1988reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1988000200014info:eu-repo/semantics/openAccessMohr,J. P.Oliveira,V.por2011-06-21T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1988000200014Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2011-06-21T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Tratamento do acidente vascular cerebral agudo |
title |
Tratamento do acidente vascular cerebral agudo |
spellingShingle |
Tratamento do acidente vascular cerebral agudo Mohr,J. P. |
title_short |
Tratamento do acidente vascular cerebral agudo |
title_full |
Tratamento do acidente vascular cerebral agudo |
title_fullStr |
Tratamento do acidente vascular cerebral agudo |
title_full_unstemmed |
Tratamento do acidente vascular cerebral agudo |
title_sort |
Tratamento do acidente vascular cerebral agudo |
author |
Mohr,J. P. |
author_facet |
Mohr,J. P. Oliveira,V. |
author_role |
author |
author2 |
Oliveira,V. |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mohr,J. P. Oliveira,V. |
description |
Avanços tecnológicos recentes beneficiaram o diagnóstico do acidente vascular cerebral (AVC), reduziram os riscos e aumentaram a freqüência de estudos acerca dos mecanismos do AVC. Projetos baseados em bancos de dados computadorizados trouxeram novas luzes quanto à freqüência de subtipos de AVC e aos riscos de sua progressão e recorrência. Elevada freqüência de AVC devidos a infarto continua sem explicação, apesar de exaustiva investigação laboratorial. Esses infartos de causa não determinada apresentam índices de recorrência quase tão elevados como no embolismo cardiogênico, forçando rápida decisão terapêutica, mesmo na ausência de causa demonstrada para eles. AVC devido a aterosclerose é menos comum do que se acreditava, mas traz consigo maior risco de piora e de recorrência precoce, obrigando a adoção de tratamento precoce na tentativa de evitar sua progressão. Os métodos Doppler duplex e transcraniano de imagem de vasos e fluxo tornaram possível atualmente seguir de modo não invasivo a evolução de estenose ateromatosa, embolismo e recanalização, desenvolvimento de circulação colateral e, ainda, ocorrência de vasospasmo em aneurismas rotos e malformações arteriovenosas. Doença ateromatosa extracraniana pode progredir rapidamente, passando a estenose de discreta a severa, podendo, no entanto, estabilizar-se em qualquer ponto da evolução. O grau de estenose extracraniana não permite pressupor aquele de circulação colateral intracraniana. Recanalização ocorre precocemente no embolismo cerebral. Vasospasmo após hemorragia sub-aracnóidea é comum e, por vezes, severo. Sempre que possível deve ser dada preferência à ressonância magnética, em lugar da tomografia computadorizada, para o diagnóstico de qualquer tipo de AVC. inclusive hemorrágico. |
publishDate |
1988 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1988-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1988000200014 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1988000200014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0004-282X1988000200014 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO |
publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.46 n.2 1988 reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) instname:Academia Brasileira de Neurologia instacron:ABNEURO |
instname_str |
Academia Brasileira de Neurologia |
instacron_str |
ABNEURO |
institution |
ABNEURO |
reponame_str |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
collection |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologia |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista.arquivos@abneuro.org |
_version_ |
1754212746680860672 |