Causas de epilepsia tardia em uma clínica de epilepsia do Estado de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RIGATTI,MARCELO
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: TREVISOL-BITTENCOURT,PAULO CESAR
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1999000500009
Resumo: OBJETIVO: Identificar em nossa sociedade as etiologias mais prováveis de epilepsia iniciada após os 18 anos de idade. MÉTODO: Estudo retrospectivo e descritivo na CME/SUS de Florianópolis de 1990 à 1998, analisando 120 prontuários de pacientes com epilepsia tardia, isto é, aqueles que iniciaram suas crises epilépticas dos 18 anos em diante. As variáveis coletadas foram: idade da primeira crise, etiologias prováveis, história mórbida familiar. RESULTADOS: A prevalência encontrada para epilepsia tardia foi 29,48%.Epilepsias parciais sintomáticas foram majoritárias e as etiologias mais frequentes e relevantes encontradas foram: cisticercose com cerca de 20%, trauma crânio encefálico com 15%, convulsão febril na infância com 5% e 35% da amostra foi classificada como idiopática. CONCLUSÃO: prevalência de epilepsia de início tardio em nossa sociedade é 29,48%, cifra ligeiramente superior à relatada em países desenvolvidos (25%). Muito provavelmente, esta diferença é consequência do caráter epidêmico de cisticercose entre nós. Além disso, trauma crânio encefálico e crises febris são etiologias comuns. Profilaxia de epilepsia é viável e urgentemente necessária em nosso Estado.
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