Lateralização da área epileptogênica através de ressonância magnética na epilepsia do lobo temporal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sandmann,M.C.
Data de Publicação: 1994
Outros Autores: Rogacheski,E., Mazer,S., Bittencourt,P.R.M. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1994000300004
Resumo: Métodos especiais de MRI foram utilizados em 5 pacientes com epilepsia do lobo temporal refratários ao tratamento clínico, com a finalidade de localizar a área epileptogênica. Imagens coronais com espessura de 5 mm foram obtidas da borda posterior do tronco cerebral até a base do lobo frontal, utilizando-se as sequências "Inversion Recovery T1" (TR=2500 msec, TE=26 msec, TI=600 msec) para avaliar perda de estrutura interna e atrofia do hipocampo e morfologia do lobo temporal; Spin-echo T2w (TR=2500 msec, TE=120 msec) visando a avaliar sinais de alta intensidade anormais. Em 2 casos com focos esquerdos no EEG, a MRI mostrou atrofia, perda de estrutura interna e aumento de sinal no hipocampo, e atrofia do lobo temporal anterior, ipsilateralmente. Um caso com focos bilaterais independentes no EEG teve atrofia, perda da estrutura interna e aumento de sinal no hipocampo direito. Um caso com EEG focal direito mostrou atrofia em ambos os lobos temporais anteriores. Outro caso não mostrou anormalidades. Concluimos que esta metodologia pode facilitar a indicação cirúrgica em epilepsia do lobo temporal.
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