Cintilografia dos espaços liquoricos com soroalbumina radioiodada (SARI)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Seixas,Valter
Data de Publicação: 1970
Outros Autores: Tenuto,Rolando, Fischer-Thom,Annelise, Gnecco,Oswaldo, Kiefer,Julio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1970000300008
Resumo: Os espaços liquóricos foram estudados com SARI (soroalbumina radioiodada) em 25 pacientes. Para cada um foram realizados 3 mapeamentos num total de 75. Esses mapeamentos foram feitos 2, 6 e 24 horas após a injeção da SARI. Esta foi injetada no ventrículo lateral em 5 pacientes nos quais havia necessidade de estudar o sistema ventricular; na cisterna magna em 2, para estudo do espaço subaracnóideo intracraniano e intra-raqueano; nos outros 18 foi injetada por via lombar com a finalidade de estudar todo o canal raqueano. Os resultados obtidos pela cintilografia, comparados com aqueles fornecidos pelos exames neuroradiológicos, mostraram alto índice de positividade, tendo mesmo oferecido melhores informações em alguns deles. Isto se verifica principalmente nas aracnoidites. Nos processos expansivos do canal raqueano pode-se, com apenas uma injeção de SARI localizar o processo e determinar seus limites. Não se observou qualquer complicação grave. Em um caso verificou-se, no LCR, uma pleocitose sem sinais clínicos e em outro, um extravazamento da substância para o espaço peridural através do orifício de punção. Trata-se, pois, de método que oferece boa segurança para o diagnóstico neurológico, não provocando complicações temíveis.
id ABNEURO-1_e42fd910d37d23110ab49f2c9b3c95f6
oai_identifier_str oai:scielo:S0004-282X1970000300008
network_acronym_str ABNEURO-1
network_name_str Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
repository_id_str
spelling Cintilografia dos espaços liquoricos com soroalbumina radioiodada (SARI)Os espaços liquóricos foram estudados com SARI (soroalbumina radioiodada) em 25 pacientes. Para cada um foram realizados 3 mapeamentos num total de 75. Esses mapeamentos foram feitos 2, 6 e 24 horas após a injeção da SARI. Esta foi injetada no ventrículo lateral em 5 pacientes nos quais havia necessidade de estudar o sistema ventricular; na cisterna magna em 2, para estudo do espaço subaracnóideo intracraniano e intra-raqueano; nos outros 18 foi injetada por via lombar com a finalidade de estudar todo o canal raqueano. Os resultados obtidos pela cintilografia, comparados com aqueles fornecidos pelos exames neuroradiológicos, mostraram alto índice de positividade, tendo mesmo oferecido melhores informações em alguns deles. Isto se verifica principalmente nas aracnoidites. Nos processos expansivos do canal raqueano pode-se, com apenas uma injeção de SARI localizar o processo e determinar seus limites. Não se observou qualquer complicação grave. Em um caso verificou-se, no LCR, uma pleocitose sem sinais clínicos e em outro, um extravazamento da substância para o espaço peridural através do orifício de punção. Trata-se, pois, de método que oferece boa segurança para o diagnóstico neurológico, não provocando complicações temíveis.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1970-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1970000300008Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.28 n.3 1970reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1970000300008info:eu-repo/semantics/openAccessSeixas,ValterTenuto,RolandoFischer-Thom,AnneliseGnecco,OswaldoKiefer,Juliopor2013-04-22T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1970000300008Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2013-04-22T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Cintilografia dos espaços liquoricos com soroalbumina radioiodada (SARI)
title Cintilografia dos espaços liquoricos com soroalbumina radioiodada (SARI)
spellingShingle Cintilografia dos espaços liquoricos com soroalbumina radioiodada (SARI)
Seixas,Valter
title_short Cintilografia dos espaços liquoricos com soroalbumina radioiodada (SARI)
title_full Cintilografia dos espaços liquoricos com soroalbumina radioiodada (SARI)
title_fullStr Cintilografia dos espaços liquoricos com soroalbumina radioiodada (SARI)
title_full_unstemmed Cintilografia dos espaços liquoricos com soroalbumina radioiodada (SARI)
title_sort Cintilografia dos espaços liquoricos com soroalbumina radioiodada (SARI)
author Seixas,Valter
author_facet Seixas,Valter
Tenuto,Rolando
Fischer-Thom,Annelise
Gnecco,Oswaldo
Kiefer,Julio
author_role author
author2 Tenuto,Rolando
Fischer-Thom,Annelise
Gnecco,Oswaldo
Kiefer,Julio
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Seixas,Valter
Tenuto,Rolando
Fischer-Thom,Annelise
Gnecco,Oswaldo
Kiefer,Julio
description Os espaços liquóricos foram estudados com SARI (soroalbumina radioiodada) em 25 pacientes. Para cada um foram realizados 3 mapeamentos num total de 75. Esses mapeamentos foram feitos 2, 6 e 24 horas após a injeção da SARI. Esta foi injetada no ventrículo lateral em 5 pacientes nos quais havia necessidade de estudar o sistema ventricular; na cisterna magna em 2, para estudo do espaço subaracnóideo intracraniano e intra-raqueano; nos outros 18 foi injetada por via lombar com a finalidade de estudar todo o canal raqueano. Os resultados obtidos pela cintilografia, comparados com aqueles fornecidos pelos exames neuroradiológicos, mostraram alto índice de positividade, tendo mesmo oferecido melhores informações em alguns deles. Isto se verifica principalmente nas aracnoidites. Nos processos expansivos do canal raqueano pode-se, com apenas uma injeção de SARI localizar o processo e determinar seus limites. Não se observou qualquer complicação grave. Em um caso verificou-se, no LCR, uma pleocitose sem sinais clínicos e em outro, um extravazamento da substância para o espaço peridural através do orifício de punção. Trata-se, pois, de método que oferece boa segurança para o diagnóstico neurológico, não provocando complicações temíveis.
publishDate 1970
dc.date.none.fl_str_mv 1970-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1970000300008
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1970000300008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0004-282X1970000300008
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.28 n.3 1970
reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
instname:Academia Brasileira de Neurologia
instacron:ABNEURO
instname_str Academia Brasileira de Neurologia
instacron_str ABNEURO
institution ABNEURO
reponame_str Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
collection Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologia
repository.mail.fl_str_mv ||revista.arquivos@abneuro.org
_version_ 1754212743203782656