Doença de Alzheimer: relação entre o tempo de doença e seu estadiamento
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Data de Publicação: | 1993 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1993000200004 |
Resumo: | São analisados 49 pacientes com diagnóstico clínico de doença de Alzheimer, submetidos a avaliação neuropsicológica para estadiamento dia doença segundo a escala de Reisberg. Foi comparado o tempo de aparecimento dos sintomas ao estadiamento da doença. Em 28,5% dos pacientes nos estágios 3 e 4 a evolução foi prolongada, insidiosa, oligossintomática, apenas com deteriorização da memória. Para outro grupo de pacientes (12,2%), a evolução foi desde o início acrescida de manifestações mais graves com comprometimento práxico-gnóstico. Além da perda de memória, 34 pacientes vieram a apresentar distúrbios práxico-gnósticos, teindo 50% deles iniciado estas manifestações nos dois primeiros anos da doença. A análise dos dados sugere a ocorrência de dois subgrupos, um com evolução rápida e outro com evolução protraída. Sugere também que a evolução nos dois primeiros anos é crítica para caracterizar a severidade da progressão das manifestações clínicas da doença de Alzheimer. |
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Doença de Alzheimer: relação entre o tempo de doença e seu estadiamentodoença de Alzheimertempo de doençaestadiamentoSão analisados 49 pacientes com diagnóstico clínico de doença de Alzheimer, submetidos a avaliação neuropsicológica para estadiamento dia doença segundo a escala de Reisberg. Foi comparado o tempo de aparecimento dos sintomas ao estadiamento da doença. Em 28,5% dos pacientes nos estágios 3 e 4 a evolução foi prolongada, insidiosa, oligossintomática, apenas com deteriorização da memória. Para outro grupo de pacientes (12,2%), a evolução foi desde o início acrescida de manifestações mais graves com comprometimento práxico-gnóstico. Além da perda de memória, 34 pacientes vieram a apresentar distúrbios práxico-gnósticos, teindo 50% deles iniciado estas manifestações nos dois primeiros anos da doença. A análise dos dados sugere a ocorrência de dois subgrupos, um com evolução rápida e outro com evolução protraída. Sugere também que a evolução nos dois primeiros anos é crítica para caracterizar a severidade da progressão das manifestações clínicas da doença de Alzheimer.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1993-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1993000200004Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.51 n.2 1993reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1993000200004info:eu-repo/semantics/openAccessFacure,Nubor O.Castro,Lorna A. G.Menezes,Maria C. de Lucapor2011-01-19T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1993000200004Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2011-01-19T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
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