Convulsoterapia pela acetilcolina: Estudo clínico e experimental do choque vascular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1945 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1945000100003 |
Resumo: | O autor salienta a importância do método de Fiamberti para o tratamento das doenças mentais. Focaliza os profundos distúrbios vasomotores encontrados nas psicoses. Considera que a acetilcolina pode ser injetada na veia ràpidamente em doses crescentes, chegando à dose convulsivante sem provocar qualquer inconveniente. Produz, com isso, o choque vascular por uma vasodilatação intensa, melhorando os sintomas vasomotores e conseqüentemente as doenças mentais. Foram feitos trabalhos experimentais, nos quais foi observado o mecanismo de ação da acetilcolina, em grandes doses, inoculada na veia do cão, e a influência da droga sôbre a pressão arterial, a respiração e a vasomotricidade. A convulsoterapia pela acetilcolina foi aplicada em 6 casos de esquizofrenia e 2 casos de psicose "post-partum". A técnica de aplicação é aproximadamente idêntica aos métodos comuns. As doses são: inicial, 0,10 gr e as seguintes, aumentadas 0,05 gr. de cada vez, até a obtenção das convulsões. Seja qual fôr a dose, a acetilcolina é sempre diluída em 2 c. c. de água bidestilada. O número de injeções para um tratamento completo varia de 10 a 30, na média de 3 injeções por semana. Os resultados obtidos foram, de modo geral, os seguintes: 2 remissões totais em esquizofrênicos e 2 remissões totais nos casos de psicose "post-partur". Dos 4 doentes esquizofrênicos restantes, 1 teve melhora clínica: os 3 outros permaneceram inalterados. |
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Convulsoterapia pela acetilcolina: Estudo clínico e experimental do choque vascularO autor salienta a importância do método de Fiamberti para o tratamento das doenças mentais. Focaliza os profundos distúrbios vasomotores encontrados nas psicoses. Considera que a acetilcolina pode ser injetada na veia ràpidamente em doses crescentes, chegando à dose convulsivante sem provocar qualquer inconveniente. Produz, com isso, o choque vascular por uma vasodilatação intensa, melhorando os sintomas vasomotores e conseqüentemente as doenças mentais. Foram feitos trabalhos experimentais, nos quais foi observado o mecanismo de ação da acetilcolina, em grandes doses, inoculada na veia do cão, e a influência da droga sôbre a pressão arterial, a respiração e a vasomotricidade. A convulsoterapia pela acetilcolina foi aplicada em 6 casos de esquizofrenia e 2 casos de psicose "post-partum". A técnica de aplicação é aproximadamente idêntica aos métodos comuns. As doses são: inicial, 0,10 gr e as seguintes, aumentadas 0,05 gr. de cada vez, até a obtenção das convulsões. Seja qual fôr a dose, a acetilcolina é sempre diluída em 2 c. c. de água bidestilada. O número de injeções para um tratamento completo varia de 10 a 30, na média de 3 injeções por semana. Os resultados obtidos foram, de modo geral, os seguintes: 2 remissões totais em esquizofrênicos e 2 remissões totais nos casos de psicose "post-partur". Dos 4 doentes esquizofrênicos restantes, 1 teve melhora clínica: os 3 outros permaneceram inalterados.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO1945-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1945000100003Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.3 n.1 1945reponame:Arquivos de neuro-psiquiatria (Online)instname:Academia Brasileira de Neurologiainstacron:ABNEURO10.1590/S0004-282X1945000100003info:eu-repo/semantics/openAccessDemétrio,Faridpor2015-02-26T00:00:00Zoai:scielo:S0004-282X1945000100003Revistahttp://www.scielo.br/anphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.arquivos@abneuro.org1678-42270004-282Xopendoar:2015-02-26T00:00Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) - Academia Brasileira de Neurologiafalse |
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