Protocolo de ozonioterapia na prevenção da osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos em modelo animal

• Autor(a) principal: Santos, Ana Carolina Klein dos
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Monteiro, Camila Gonçalves Jezini, Pascoal, Vinicius D'Ávila Bitencourt, Azevedo, Rebeca de Souza, Homsi, Nicolas, Lins, Renata Ximenes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Odontologia
• Texto Completo: https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1735
• topic: MEDICINA DENTÁRIA (ODONTOLOGIA); Osteonecrose da Arcada Associada a Difosfonatos; Modelos Animais; Bisfosfonato; Ozônio; DENTAL MEDICINE (DENTISTRY); Bisphosphonate-Associated Osteonecrosis of the Jaw; Models Animal; Diphosphonates; Ozone

São frequentes os relatos de osteonecrose dos maxilares em pacientes que fazem uso crônico de medicações antirresorptivas e antiangiogênicas. Estudos demonstram que a Ozonioterapia pode estimular a proliferação celular e a cicatrização. O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente áreas de exodontia em ratos induzidos a Osteonecrose dos Maxilares Induzida por Medicamentos (OMIM) após uso do óleo ozonizado. Doze (12) ratos da raça Wistar albinus foram divididos em 2 grupos, sendo estes: Grupo Controle Negativo (G1, n=5 ratos), onde receberam injeção intravenosa de ácido zoledrônico semanalmente durante cinco semanas; exodontia de primeiro molar superior direito e manutenção do alvéolo com coágulo; Grupo Controle Positivo (G2, n=7 ratos), que receberam injeção de solução ácido zoledrônico semanalmente durante cinco semanas; exodontia de primeiro molar superior direito com aplicação de óleo ozonizado diretamente no alvéolo por três dias consecutivos. As extrações foram realizadas na 7ª semana após o início do protocolo de indução dos grupos. Já as ressecções em bloco das regiões de interesse foram realizadas na 15ª semana após início da indução. A análise histopatológica revelou que no Grupo G1 todas as amostras apresentaram áreas de osso não-vital com lacunas de osteócitos vazias (indicando osteonecrose) associadas a variadas colônias bacterianas; No Grupo G2, 57.13% das amostras não apresentou nenhuma área de osteonecrose, e dentro destes, 14.28% apresentou colônias bacterianas. Em 42.85% das amostras do grupo G2 houve pequenas áreas osteonecróticas, porém, em 14.28%, constatou-se a ausência de colônias. O estudo demonstra resultados positivos quanto ao óleo ozonizado utilizado para prevenir o desenvolvimento de OMIM em ratos, e deve ser considerado em futuros estudos clínicos para a prevenção desta lesão