Tratamento radical x conservador de ameloblastoma unicístico: revisão de literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Odontologia |
Texto Completo: | https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1611 |
Resumo: | Objetivo: realizar uma revisão de literatura sobre os tipos de tratamento do Ameloblastoma Unicístico, visto a sua maior ocorrência em pacientes jovens, causando graves morbidades. Materiais e Métodos: Através da base de dados PubMed, foram encontrados 39 artigos em inglês, em humanos, nos últimos cinco anos, através dos termos “Unicystic Ameloblastoma” e “Treatment”. Após uma nova revisão, utilizando como critério de seleção artigos que priorizassem a comparação dos tratamentos foram reduzidos para 12 artigos. Revisão de Literatura: o Ameloblastoma Unicístico é um tumor odontogênico benigno que acomete principalmente jovens, podendo apresentar alta taxa de recidiva, além de poder evoluir para um tumor maligno. Clinicamente, possui crescimento lento e muitas vezes assintomático, podendo levar a busca por atendimento já em estágio avançado, aumentando as chances de optar-se pelo tratamento radical, a ressecção cirúrgica com margem de segurança. Esse tipo de tratamento ocasiona mais sequelas, como deformidades faciais e alterações no movimento mandibular, assim, alguns autores sugerem tratamentos menos mutiladores. Dos 12 artigos selecionados todos apresentaram a ressecção cirúrgica como a opção de tratamento que apresenta menor recidiva. No entanto, oito artigos apresentaram a remoção cirúrgica conservadora (curetagem e acompanhamento rigoroso) como adequada modalidade terapêutica, visando uma menor morbidade. Conclusão: segundo os artigos revisados, o tratamento radical é o mais indicado por apresentar menor risco de recidiva. No entanto, deve-se avaliar a idade do paciente, estágio, localização, tamanho e características histopatológicas da lesão, para analisar outras possibilidades terapêuticas menos radicais a fim de obter uma menor morbidade para o paciente |
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Tratamento radical x conservador de ameloblastoma unicístico: revisão de literaturaMEDICINA DENTÁRIA (ODONTOLOGIA)Ameloblastoma; Tratamento cirúrgico; ReincidênciaObjetivo: realizar uma revisão de literatura sobre os tipos de tratamento do Ameloblastoma Unicístico, visto a sua maior ocorrência em pacientes jovens, causando graves morbidades. Materiais e Métodos: Através da base de dados PubMed, foram encontrados 39 artigos em inglês, em humanos, nos últimos cinco anos, através dos termos “Unicystic Ameloblastoma” e “Treatment”. Após uma nova revisão, utilizando como critério de seleção artigos que priorizassem a comparação dos tratamentos foram reduzidos para 12 artigos. Revisão de Literatura: o Ameloblastoma Unicístico é um tumor odontogênico benigno que acomete principalmente jovens, podendo apresentar alta taxa de recidiva, além de poder evoluir para um tumor maligno. Clinicamente, possui crescimento lento e muitas vezes assintomático, podendo levar a busca por atendimento já em estágio avançado, aumentando as chances de optar-se pelo tratamento radical, a ressecção cirúrgica com margem de segurança. Esse tipo de tratamento ocasiona mais sequelas, como deformidades faciais e alterações no movimento mandibular, assim, alguns autores sugerem tratamentos menos mutiladores. Dos 12 artigos selecionados todos apresentaram a ressecção cirúrgica como a opção de tratamento que apresenta menor recidiva. No entanto, oito artigos apresentaram a remoção cirúrgica conservadora (curetagem e acompanhamento rigoroso) como adequada modalidade terapêutica, visando uma menor morbidade. Conclusão: segundo os artigos revisados, o tratamento radical é o mais indicado por apresentar menor risco de recidiva. No entanto, deve-se avaliar a idade do paciente, estágio, localização, tamanho e características histopatológicas da lesão, para analisar outras possibilidades terapêuticas menos radicais a fim de obter uma menor morbidade para o pacienteAssociação Brasileira de Odontologia - Seção Rio de JaneiroRibeiro, Jade Rocha Vasconcellos2019-12-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1611Revista Brasileira de Odontologia; v. 76 (2019): Suppl. 2; 74Revista Brasileira de Odontologia; v. 76 (2019): Suppl. 2; 741984-3747reponame:Revista Brasileira de Odontologiainstname:Associação Brasileira de Odontologia (ABO)instacron:ABOporhttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1611/1084Direitos autorais 2019 Rev. Bras. Odontol.http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-09T13:13:36Zoai:revista_aborj_org_br.www.revista.aborj.org.br:article/1611Revistahttps://revista.aborj.org.br/index.php/rboONGhttp://www.revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oaihttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/oai0034-72721984-3747opendoar:2019-12-09T13:13:36Revista Brasileira de Odontologia - Associação Brasileira de Odontologia (ABO)false |
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