Enxertos e anastomoses do nervo facial na orelha média: caixa do tímpano e mastoide

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz Filho,Nelson Álvares
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Aquino,José Evandro Prudente de, Oliveira,Luís Francisco de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000400008
Resumo: O nervo facial, quando seccionado, pode ser reparado em seu tronco por enxerto ou anastomose. OBJETIVO: Discutir as técnicas em questão e mostrar o que podemos esperar das mesmas. MÉTODO: Foram operados sete pacientes com secção do nervo facial. As cirurgias foram quatro enxertos e três anastomoses. Cinco paralisias foram iatrogênicas e duas por projéteis de arma de fogo. A avaliação da recuperação motora foi feita pela tabela de Janssen. RESULTADOS: Obtivemos 72,5% em média de recuperação motora nos casos de enxerto e 73,3% nos casos de anastomose. CONCLUSÃO: 1. Enxertos e anastomoses são soluções adequadas para reparar o nervo facial seccionado, mas nunca permitem uma recuperação facial completa, podendo ocorrer sincinesias. 2. Em princípio, o nosso objetivo é fazer a anastomose, mas quando existe tração mínima nos cotos do facial, preferimos os enxertos. 3. Em ambas as técnicas, conseguimos acima de 70% de recuperação motora em média (72,5% nos enxertos e 73,3% nas anastomoses).
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