Complicações intratemporais das otites médias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Otorhinolaryngology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000200003 |
Resumo: | Otite média (OM) é considerada doença potencialmente grave em razão dos riscos de complicações que podem ocorrer em sua evolução. OBJETIVO: Estabelecer a incidência anual de complicações intratemporais de OM e avaliar prospectivamente os pacientes por meio da análise dos aspectos epidemiológicos e clínicos. MÉTODO: Estudo de coorte contemporânea. Durante o período de um ano, os pacientes admitidos em um Hospital Universitário, com diagnóstico de OM e de complicação intratemporal (CIT) de OM foram incluídos no estudo. Os dados avaliados foram: idade, sexo, tipo de complicação intratemporal, tratamento e desfecho clínico. A incidência geral das complicações e de cada complicação foi determinada. RESULTADOS: 1.816 pacientes foram diagnosticados com OM. Em 592 (33%) indivíduos, o diagnóstico foi de otite média crônica; em 1224 (67%) o diagnóstico foi de otite média aguda. CIT de OM foi diagnosticada em 15 pacientes, perfazendo uma incidência anual de CIT 0,8%. Foram identificados 19 diagnósticos de CIT em 15 pacientes. Fístula labiríntica foi diagnosticada em sete (36,8%) indivíduos, mastoidite em cinco (26,3%), paralisia facial periférica em quatro (21,1%) e labirintite em três (15,8%). CONCLUSÃO: A incidência das complicações intratemporais permanece significativa quando comparada à de países desenvolvidos. A otite média crônica colesteatomatosa é a etiologia mais frequente das complicações intratemporais. A fístula labiríntica é a complicação intratemporal mais comum. |
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