Estudo prospectivo da hipocalcemia clínica e laboratorial após cirurgia da tireoide

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dedivitis,Rogério Aparecido
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Pfuetzenreiter Jr,Elio Gilberto, Nardi,Carlos Eduardo Molinari, Barbara,Emmanuel Casotti Duque de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942010000100012
Resumo: A hipocalcemia pode ser detectada clínica e laboratorialmente após a tireoidectomia. OBJETIVO: Analisar a incidência e fatores de risco da hipocalcemia clínica e laboratorial após cirurgia da glândula tireoide. MÉTODOS: Trata-se de um estudo prospectivo de 91 pacientes submetidos à tireoidectomia. Aspectos demográficos, intraoperatórios e anatomopatológicos foram correlacionados com os achados de hipocalcemia. RESULTADOS: Foram considerados fatores de risco para o hipoparatireoidismo clínico a faixa etária acima dos 50 anos (p = 0,022) e realização de cirurgia não parcial (p < 0,001). Foi considerado fator de risco para o hipoparatireoidismo laboratorial a 48 horas a cirurgia não parcial (p = 0,004). Não houve fator de risco para o surgimento do hipoparatireoidismo laboratorial a um mês. Houve significância entre hipotireoidismo laboratorial a 48 horas e a um mês. CONCLUSÕES: A extensão da tireoidectomia é fator de risco para o hipoparatireoidismo clínico e laboratorial, enquanto a faixa etária é fator para o hipoparatireoidismo clínico. A detecção de hipoparatireoidismo laboratorial com 48 horas de pós-operatório é fator predisponente para o hipoparatireoidismo laboratorial com um mês de pós-operatório, mas caracterizou-se o caráter temporário da maior parte dos casos.
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