Cirurgia revisional de 74 casos de estapedectomia/estapedotomia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mello,Luiz Rogerio Pires de
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Azevedo,Andrea Pires de Mello
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992003000100010
Resumo: OBJETIVO: O objetivo deste estudo é o de identificar as diversas causas que nos obrigam a novo procedimento cirúrgico. Apesar de várias alterações técnicas como platinectomia total, platinectomia parcial, interposição óssea, fenestra na platina e o emprego de vários tipos de próteses, os problemas continuam a existir, talvez também pelo pouco treinamento feito pelos residentes nos Centros Universitários, onde o número de cirurgias estapedianas vem caindo ano a ano, o que leva à pouca experiência destes residentes em sua vida futura. FORMA DE ESTUDO: Avaliação Retrospectiva. MATERIAL E MÉTODO: Baseou-se em 74 casos de revisões de estapedectomia, realizadas em 68 pacientes, sendo 47 ouvidos submetidos à primeira revisão e 4 ouvidos submetidos à uma segunda revisão, todos operados anteriormente pelo autor, de uma população de 725 estapedectomias realizadas na clínica privada e 282 estapedectomias realizadas no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) - Universidade Federal Fluminense/Niterói-RJ, de julho de 1980 a junho de 1999. Acrescentamos mais 21 casos operados de primeira revisão e de 2 casos operados de segunda revisão oriundos de outros serviços. RESULTADOS: Considerando todos os casos de revisões cirúrgicas realizadas, os ganhos auditivos obtidos foram os seguintes: em 78,3% dos pacientes os ganhos auditivos alcançados foram de até 20dB; em 10,8% dos pacientes de 20dB a 25dB; em 8,2% dos pacientes acima de 25dB, tendo ocorrido anacusia em 2,7% dos pacientes. A avaliação auditiva incluiu o limiar aéreo-ósseo de 250 a 8000Hz com a discriminação vocal e o SRT, sendo que nas freqüências de 500, 1000 e 2000Hz os limiares das vias aérea e óssea foram calculados através dos audiogramas realizados nos pré e pós-operatórios. Os resultados auditivos pós-operatórios dependem da afecção cirúrgica encontrada, principalmente pela presença ou ausência da bigorna e pela reobliteração óssea na janela do vestíbulo. Fizemos o acompanhamento audiológico de todos os ouvidos operados após seis meses da cirurgia e de sessenta e seis ouvidos operados com um ano de cirurgia e com oito pacientes não retornando ao segundo exame.
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