Otosclerose: resultados de estapedotomias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000200015 |
Resumo: | Introdução: Otospongiose ou otosclerose é uma moléstia heredo-degenerativa da cápsula labiríntica relativamente comum e que ocorre principalmente em mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Nas últimas décadas a estapedotomia tem sido uma técnica preferida por muitos cirurgiões para o tratamento da otosclerose. Assim, esse trabalho analisa os resultados de 59 estapedotomias realizadas no Hospital Paulista de Otorrinolaringologia nos últimos 7 anos. Forma de estudo: Clínico randomizado. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo de 59 pacientes com otosclerose, submetidos a estapedotomia por um mesmo cirurgião, e com seguimento clínico e audiométrico. Resultados: Melhora auditiva comprovada pelo fechamento do gap na audiometria em 53 pacientes (90%). Complicações ocorridas são relacionadas por ordem decrescente de freqüência: deslocamento da prótese (7%), alterações no paladar (7%), paralisia facial (3%), vertigem (3%), extrusão total da prótese (1,5%), tinnitus persistente (1,5%), perfuração da membrana timpânica (1,5%). Conclusão: A estapedotomia vem se mostrando uma boa opção terapêutica, já que, em geral, apresenta baixa morbidade e altas taxas de sucesso, proporcionando melhor qualidade de vida para os portadores de otosclerose. |
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