Relação anatômica entre o nervo hipoglosso e a bifurcação carotídea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fortes,Felipe S. G.
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Silva,Erasmo S., Sennes,Luiz U.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000100012
Resumo: Introdução: Nas últimas décadas o índice de complicações neurológicas centrais e mortalidade após cirurgia da artéria carótida (tumor do corpo carotídeo e endarterectomia) diminuiu significativamente. A lesão de nervos cranianos continua pouco alterada e elevada, e a lesão do nervo hipoglosso é a mais freqüente. Objetivo: Estudar a relação entre o nervo hipoglosso e a bifurcação carotídea, determinando a distância entre estas estruturas, além de estudar a influência do sexo, idade, raça e comprimento do pescoço sobre esta medida. Forma de estudo: Experimental. Material e método: Foram realizadas 38 dissecções da artéria carótida em 38 cadáveres. Os cadáveres eram colocados em posição padrão (pescoço em extensão de 95º). Após identificação do nervo e da bifurcação carotídea, foi medida a distância entre as estruturas. O comprimento do pescoço foi medido do processo mastóide até a incisura jugular. Resultados: O nervo hipoglosso não foi encontrado abaixo da bifurcação, e a distância entre o nervo e a bifurcação variou de 0.5 a 4.3 cm (média = 2.1 cm, mediana = 2.0 cm, desvio padrão = 0.63 cm). Comprimento do pescoço, sexo, raça e idade não demonstraram significância estatística. Conclusão: Nesta amostra observamos grande variação anatômica entre o nervo hipoglosso e a bifurcação carotídea, e não houve correlação com comprimento do pescoço, sexo, raça e idade. Um melhor entendimento da anatomia do nervo hipoglosso e a sua variação em relação à bifurcação carotídea são importantes para prevenir lesão do nervo hipoglosso.
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