Resistência e refratariedade no transtorno obsessivo-compulsivo
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462007000600006 |
Resumo: | OBJETIVO E MÉTODO: Apesar de existirem terapêuticas eficazes para o tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo, uma parcela significativa dos pacientes acometidos por tal condição não alcança ou não mantém a remissão dos sintomas mesmo com tratamento adequado. O alívio do sofrimento destes pacientes com os tratamentos existentes representa um desafio para o clínico, que, nestas situações, se vê, freqüentemente, sem respostas satisfatórias. O objetivo desta revisão da literatura é avaliar os conceitos e critérios de resistência e refratariedade ao tratamento, abordar os aspectos intrínsecos e extrínsecos à fenomenologia descritiva do transtorno obsessivo-compulsivo que possam influenciar a resposta aos tratamentos convencionais preconizados, e propor um fluxo de alternativas terapêuticas para casos resistentes e refratários às diversas abordagens. CONCLUSÃO: A literatura evidencia que tanto aspectos intrínsecos à fenomenologia do transtorno obsessivo-compulsivo, quanto aspectos extrínsecos podem colaborar para que pelo menos 30% dos pacientes não obtenham o resultado desejado. Várias alternativas de tratamento e/ou de potencialização, sejam psicofarmacológicas, biológicas ou psicoterápicas, estão disponíveis, mas vários estudos ainda são necessários para que as evidências apontem na direção mais adequada para a remissão dos sintomas. |
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