Homocisteína e transtornos psiquiátricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sachdev,Perminder
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462004000100013
Resumo: O autor apresenta uma visão geral da literatura atual sobre homocisteína como um fator de risco para os transtornos neuropsiquiátricos. Foram pesquisados os bancos de dados MEDLINE, Current Contents e EMBASE (entre 1966 e 2002) para publicações em língua inglesa utilizando as palavras-chave ''Homocisteína'' e ''AVC''; ''Doença de Alzheimer''; ''Déficit Cognitivo'', ''Epilepsia'', ''Depressão'' ou ''Doença de Parkinson''. Artigos individuais foram pesquisados para referências cruzadas relevantes. É biologicamente plausível que altos níveis de homocisteína possam causar lesão cerebral e transtornos neuropsiquiátricos. A homocisteína é pró-aterogênica e pró-trombótica. Dessa forma, aumenta o risco de acidente vascular cerebral, podendo ter um efeito neurotóxico direto. Evidências de que a homocisteína seja um fator de risco para doença microvascular cerebral são conflitantes, mas justificam maiores estudos. Estudos transversais e alguns longitudinais suportam a crescente prevalência de acidente vascular cerebral e demência vascular em indivíduos com hiper-homocisteinemia. As evidências de crescente neurodegeneração estão se acumulando. A relação com a depressão ainda é experimental, da mesma forma como com a epilepsia. Atualmente, estudos sobre tratamentos são necessários para colocar as evidências sobre bases mais sólidas. Os pacientes de alto risco também devem ser pesquisados para hiper-homocisteínemia, cujo tratamento deve ser feito com ácido fólico. Mais evidências são necessárias antes que pesquisas populacionais possam ser recomendadas.
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