Aspectos relacionais, familiares e sociais da relação pai-filho com deficiência física
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de educação especial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382011000300007 |
Resumo: | A pesquisa buscou informações da relação pai-filho deficiente físico quanto ao espaço, responsabilidades e sentimentos que o pai tem na relação parental. Dez pais, com idade entre 31 e 66 anos, níveis de instrução e profissão diversos, responderam a um questionário com 19 questões semiestruturadas, agrupadas em 16 categorias de análise. Concluímos que há diferenças no tempo de percepção dos pais sobre a deficiência. A informação geralmente chega pelo médico, mas quando a deficiência não possui alto grau de visibilidade e comprometimento só será percebida com o tempo. O choque da descoberta e comportamentos de rejeição são sentimentos prevalecentes nos pais. A maioria aponta diferenças de papéis na criação e consideram que cabe exclusivamente a eles prover a família e à mãe acompanhar o filho. Sentem que dividem com as mães as responsabilidades pelo cuidado, na maioria das vezes não se sentem acusados em se distanciar, e procuram acompanhar os tratamentos. Os filhos são tão apegados a eles quanto aos demais familiares. Para viver com um mínimo de Qualidade de Vida, foi unânime a necessidade de melhor rendimento e do Benefício de Prestação Continuada. A maioria assume o sentimento de medo de gerar outros filhos com deficiência; a baixa expectativa em relação à independência total dos mesmos, e entre os pais que possuem mais que um filho, a maioria reconhece a existência de tratamento diferenciado. A maioria atribui as causas a erros médicos. Os pais sentem como as mães, mas manifestam-se diferentemente. |
id |
ABPEE-1_7f6d9e74e3f5f4237f4df3ac4bbbedbb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-65382011000300007 |
network_acronym_str |
ABPEE-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de educação especial (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Aspectos relacionais, familiares e sociais da relação pai-filho com deficiência físicaEducação EspecialPaiRelacionamento ParentalDeficiência FísicaFamíliaA pesquisa buscou informações da relação pai-filho deficiente físico quanto ao espaço, responsabilidades e sentimentos que o pai tem na relação parental. Dez pais, com idade entre 31 e 66 anos, níveis de instrução e profissão diversos, responderam a um questionário com 19 questões semiestruturadas, agrupadas em 16 categorias de análise. Concluímos que há diferenças no tempo de percepção dos pais sobre a deficiência. A informação geralmente chega pelo médico, mas quando a deficiência não possui alto grau de visibilidade e comprometimento só será percebida com o tempo. O choque da descoberta e comportamentos de rejeição são sentimentos prevalecentes nos pais. A maioria aponta diferenças de papéis na criação e consideram que cabe exclusivamente a eles prover a família e à mãe acompanhar o filho. Sentem que dividem com as mães as responsabilidades pelo cuidado, na maioria das vezes não se sentem acusados em se distanciar, e procuram acompanhar os tratamentos. Os filhos são tão apegados a eles quanto aos demais familiares. Para viver com um mínimo de Qualidade de Vida, foi unânime a necessidade de melhor rendimento e do Benefício de Prestação Continuada. A maioria assume o sentimento de medo de gerar outros filhos com deficiência; a baixa expectativa em relação à independência total dos mesmos, e entre os pais que possuem mais que um filho, a maioria reconhece a existência de tratamento diferenciado. A maioria atribui as causas a erros médicos. Os pais sentem como as mães, mas manifestam-se diferentemente.Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382011000300007Revista Brasileira de Educação Especial v.17 n.3 2011reponame:Revista brasileira de educação especial (Online)instname:Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE)instacron:ABPEE10.1590/S1413-65382011000300007info:eu-repo/semantics/openAccessChacon,Miguel Cláudio Morielpor2012-01-13T00:00:00Zoai:scielo:S1413-65382011000300007Revistahttp://www.scielo.br/rbeehttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@abpee.net1980-54701413-6538opendoar:2012-01-13T00:00Revista brasileira de educação especial (Online) - Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Aspectos relacionais, familiares e sociais da relação pai-filho com deficiência física |
title |
Aspectos relacionais, familiares e sociais da relação pai-filho com deficiência física |
spellingShingle |
Aspectos relacionais, familiares e sociais da relação pai-filho com deficiência física Chacon,Miguel Cláudio Moriel Educação Especial Pai Relacionamento Parental Deficiência Física Família |
title_short |
Aspectos relacionais, familiares e sociais da relação pai-filho com deficiência física |
title_full |
Aspectos relacionais, familiares e sociais da relação pai-filho com deficiência física |
title_fullStr |
Aspectos relacionais, familiares e sociais da relação pai-filho com deficiência física |
title_full_unstemmed |
Aspectos relacionais, familiares e sociais da relação pai-filho com deficiência física |
title_sort |
Aspectos relacionais, familiares e sociais da relação pai-filho com deficiência física |
author |
Chacon,Miguel Cláudio Moriel |
author_facet |
Chacon,Miguel Cláudio Moriel |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Chacon,Miguel Cláudio Moriel |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Educação Especial Pai Relacionamento Parental Deficiência Física Família |
topic |
Educação Especial Pai Relacionamento Parental Deficiência Física Família |
description |
A pesquisa buscou informações da relação pai-filho deficiente físico quanto ao espaço, responsabilidades e sentimentos que o pai tem na relação parental. Dez pais, com idade entre 31 e 66 anos, níveis de instrução e profissão diversos, responderam a um questionário com 19 questões semiestruturadas, agrupadas em 16 categorias de análise. Concluímos que há diferenças no tempo de percepção dos pais sobre a deficiência. A informação geralmente chega pelo médico, mas quando a deficiência não possui alto grau de visibilidade e comprometimento só será percebida com o tempo. O choque da descoberta e comportamentos de rejeição são sentimentos prevalecentes nos pais. A maioria aponta diferenças de papéis na criação e consideram que cabe exclusivamente a eles prover a família e à mãe acompanhar o filho. Sentem que dividem com as mães as responsabilidades pelo cuidado, na maioria das vezes não se sentem acusados em se distanciar, e procuram acompanhar os tratamentos. Os filhos são tão apegados a eles quanto aos demais familiares. Para viver com um mínimo de Qualidade de Vida, foi unânime a necessidade de melhor rendimento e do Benefício de Prestação Continuada. A maioria assume o sentimento de medo de gerar outros filhos com deficiência; a baixa expectativa em relação à independência total dos mesmos, e entre os pais que possuem mais que um filho, a maioria reconhece a existência de tratamento diferenciado. A maioria atribui as causas a erros médicos. Os pais sentem como as mães, mas manifestam-se diferentemente. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382011000300007 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382011000300007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-65382011000300007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Educação Especial v.17 n.3 2011 reponame:Revista brasileira de educação especial (Online) instname:Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE) instacron:ABPEE |
instname_str |
Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE) |
instacron_str |
ABPEE |
institution |
ABPEE |
reponame_str |
Revista brasileira de educação especial (Online) |
collection |
Revista brasileira de educação especial (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de educação especial (Online) - Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@abpee.net |
_version_ |
1754212573171941376 |