Formação acadêmica do fisioterapeuta: a utilização das atividades lúdicas nos atendimentos de crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fujisawa,Dirce Shizuko
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Manzini,Eduardo José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de educação especial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382006000100006
Resumo: as atividades lúdicas ocorrem, com freqüência, nos atendimentos de crianças. A utilização das atividades lúdicas no atendimento de crianças, durante a formação acadêmica, deve ter assegurada a finalidade terapêutica, visto que essa experiência influenciará na atuação do fisioterapeuta. Portanto, este estudo tem como objetivo descrever a utilização das atividades lúdicas na fisioterapia com crianças, realizado pelos estagiários durante a formação acadêmica. Em vista do objetivo proposto, foi realizado um estudo descritivo, denominado de estudo de caso. Participaram 6 (seis) acadêmicas, do quarto ano do curso de graduação em fisioterapia. A coleta de informações foi realizada por meio de observação sistemática, registrada pela filmagem. Os dados foram analisados por meio de três categorias: a manifestação das atividades lúdicas na fisioterapia; a atividade lúdica na fisioterapia e; comportamento da estagiária na atividade lúdica. Foram observados 186 e 158 atividades lúdicas, respectivamente, na primeira e na penúltima semana de estágio e, freqüentemente, eram adequadas à criança atendida. Vários tipos de jogos e brincadeiras foram observados nos atendimentos, que resultaram em determinados comportamentos da criança: obtenção da resposta desejada; obtenção parcial da resposta desejada; não-alcance da resposta desejada e; impossibilidade de avaliar se a resposta obtida era desejada ou não. Os comportamentos das participantes eram de preparação, orientação, incentivo, acompanhamento, facilitação e demonstração da atividade lúdica. Verificou-se que as atividades lúdicas são utilizadas pelas participantes como recurso terapêutico. Porém, há necessidade de inclusão do tema jogos e brincadeiras nas disciplinas teóricas e discussão e orientação sistemática no estágio supervisionado.
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