Contribuições para a fisioterapia a partir dos pontos de vista das crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Kadine Priscila Bender dos
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Ferreira,Valéria Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de educação especial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382013000200006
Resumo: este relato de pesquisa teve como objetivo ouvir o que as crianças dizem sobre a fisioterapia. A pesquisa contou com a participação de sete crianças com doenças crônicas que faziam fisioterapia por tempo indeterminado, em um hospital e em um centro de fisioterapia. Essas crianças foram entrevistadas a partir de questionamentos relativos à doença, ao tratamento e sobre brincar durante a fisioterapia. Propôs-se pesquisar com as crianças e não sobre elas, tendo em vista que a infância é uma categoria social e que as doenças crônicas sugerem mais atenção quanto à qualidade de vida infantil. Este estudo demonstra a possibilidade de uma aproximação efetiva com a educação, por meio da Sociologia da Infância, e da Saúde no âmbito de humanizar a relação entre fisioterapeuta e criança. Com os resultados, foi possível identificar que essas crianças relacionam a doença ao problema e à melhora, traduzindo a trajetória que a doença impõe em suas vidas. A doença é a geradora da hospitalização e do motivo de realizarem a fisioterapia, que é considerada o tratamento que atua no seu problema e objetiva sua melhora. As crianças deixam claro que querem brincar mais, sendo, assim, o planejar do brincar terapêutico nas clínicas e hospitais necessário. Conclui-se, portanto, que é indispensável incluir a terapia lúdica, para que brincar na fisioterapia seja prazeroso, estimulante, na tentativa de objetivar o brincar terapêutico. Esse é o desafio. Por esse viés, pode-se dizer que reabilitar, também, requer conhecimento pedagógico.
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