Desenvolvimento e caracterização de membranas rígidas, osteocondutoras e reabsorvíveis de polihidroxibutirato e hidroxiapatita para regeneração periodontal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis,Emily C. C.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Borges,Andréa P. B., Oliveira,Paulo M., Bicalho,Sheyla Maria Castro Máximo, Reis,Alexandre Martins, Silva,Charles Luís da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Polímeros (São Carlos. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-14282012000100013
Resumo: A regeneração tecidual guiada (RTG) utiliza membranas para favorecer a regeneração dos tecidos periodontais danificados pela doença periodontal. As membranas usadas ainda apresentam limitações, principalmente quanto à capacidade de manter o espaço do defeito. Dois biomateriais de origem brasileira, a hidroxiapatita (HAP) e o polihidroxibutirato (PHB), foram utilizados para fabricar membranas rígidas para RTG, contendo 25, 35 ou 50% de HAP em matriz de PHB pelo método de moldagem por injeção. As membranas apresentaram alta cristalinidade, sendo que, inicialmente, a topografia de superfície era pouco complexa em que os grânulos de HAP não estavam expostos. As membranas foram desgastadas com broca odontológica, de modo similar à cirurgia para sua implantação in vivo. Este procedimento resultou na exposição dos grânulos de HAP numa superfície com poros e estruturas lineares de dimensões que variaram de 3,55 µm ± 1,14 a 75,98 µm ± 30,76, portanto, característica microtopográfica. Observou-se, ainda, que a HAP é responsável por conferir uma topografia de superfície mais complexa às membranas. Portanto, espera-se que membranas com as características de rigidez e superfície microtopográfica possam proporcionar estabilidade ao defeito periodontal e permitir migração celular mais intensa, assim favorecendo a regeneração periodontal.
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