Estudo comparativo da função do assoalho pélvico em mulheres continentes e incontinentes na pós menopausa
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552009000600011 |
Resumo: | CONTEXTUALIZAÇÃO: A incontinência urinária (IU) é de causa multifatorial, sendo atribuída, em parte, à fraqueza da musculatura do assoalho pélvico. Apesar de ser subestimada por muitas mulheres, a avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) pode contribuir para um correto diagnóstico e terapêutica adequada. OBJETIVOS: Comparar a função muscular do assoalho pélvico em mulheres continentes e incontinentes na pós menopausa como fator diagnóstico no tratamento da IU. MÉTODOS: A partir da investigação dos sintomas urinários, 153 mulheres (idade X=66,7±5,4) foram separadas em dois grupos (G1 incontinentes e G2 assintomáticas). Após análise dos critérios de inclusão, as mulheres foram submetidas à AFA por meio da palpação bidigital (classificação de Contreras Ortis, 1994) e à quantificação da pressão de contração perineal por meio do perineômetro (PERINA 996-2® QUARK). RESULTADOS: Observou-se prevalência de IU (54,9%) na amostra estudada, sendo a incontinência urinária de esforço (IUE) (41,7%) o tipo mais presente. Em relação aos sintomas urinários, como a frequência miccional diurna (p=0,004) e noturna (p=0,02), o grupo G1 apresentou um valor significativamente mais alto. A AFA mostrou resultados similares durante a palpação e o perineômetro, com diferenças significativas (p<0,001) entre os dois grupos. Utilizou-se estatística descritiva, teste t de Student para amostras independentes, medidas de prevalência e análise de variância (one-way ANOVA), seguida do post hoc de Bonferroni (p<0,05). O software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 10,0 (SPSS, Chicago, IL) foi utilizado para realização de todas as análises. CONCLUSÕES: A palpação e o perineômetro se mostraram eficientes na avaliação da força e pressão de contração desse grupo muscular. |
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