Comparative study of pelvic floor function in continent and incontinent postmenopausal women

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Cláudia E. C.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Lima, Ricardo Moreno, Bezerra, Lídia Mara Aguiar, Pereira, Rinaldo W., Moura, Tailce K., Oliveira, Ricardo Jacó de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/27537
https://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552009005000060
Resumo: CONTEXTUALIZAÇÃO: A incontinência urinária (IU) é de causa multifatorial, sendo atribuída, em parte, à fraqueza da musculatura do assoalho pélvico. Apesar de ser subestimada por muitas mulheres, a avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) pode contribuir para um correto diagnóstico e terapêutica adequada. OBJETIVOS: Comparar a função muscular do assoalho pélvico em mulheres continentes e incontinentes na pós menopausa como fator diagnóstico no tratamento da IU. MÉTODOS: A partir da investigação dos sintomas urinários, 153 mulheres (idade X=66,7±5,4) foram separadas em dois grupos (G1 incontinentes e G2 assintomáticas). Após análise dos critérios de inclusão, as mulheres foram submetidas à AFA por meio da palpação bidigital (classificação de Contreras Ortis, 1994) e à quantificação da pressão de contração perineal por meio do perineômetro (PERINA 996-2® QUARK). RESULTADOS: Observou-se prevalência de IU (54,9%) na amostra estudada, sendo a incontinência urinária de esforço (IUE) (41,7%) o tipo mais presente. Em relação aos sintomas urinários, como a frequência miccional diurna (p=0,004) e noturna (p=0,02), o grupo G1 apresentou um valor significativamente mais alto. A AFA mostrou resultados similares durante a palpação e o perineômetro, com diferenças significativas (p<0,001) entre os dois grupos. Utilizou-se estatística descritiva, teste t de Student para amostras independentes, medidas de prevalência e análise de variância (one-way ANOVA), seguida do post hoc de Bonferroni (p<0,05). O software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 10,0 (SPSS, Chicago, IL) foi utilizado para realização de todas as análises. CONCLUSÕES: A palpação e o perineômetro se mostraram eficientes na avaliação da força e pressão de contração desse grupo muscular.
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Após análise dos critérios de inclusão, as mulheres foram submetidas à AFA por meio da palpação bidigital (classificação de Contreras Ortis, 1994) e à quantificação da pressão de contração perineal por meio do perineômetro (PERINA 996-2® QUARK). RESULTADOS: Observou-se prevalência de IU (54,9%) na amostra estudada, sendo a incontinência urinária de esforço (IUE) (41,7%) o tipo mais presente. Em relação aos sintomas urinários, como a frequência miccional diurna (p=0,004) e noturna (p=0,02), o grupo G1 apresentou um valor significativamente mais alto. A AFA mostrou resultados similares durante a palpação e o perineômetro, com diferenças significativas (p<0,001) entre os dois grupos. Utilizou-se estatística descritiva, teste t de Student para amostras independentes, medidas de prevalência e análise de variância (one-way ANOVA), seguida do post hoc de Bonferroni (p<0,05). O software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 10,0 (SPSS, Chicago, IL) foi utilizado para realização de todas as análises. CONCLUSÕES: A palpação e o perineômetro se mostraram eficientes na avaliação da força e pressão de contração desse grupo muscular.BACKGROUND: Urinary incontinence (UI) is multifactorial and attributed, in part, to weakness of the pelvic floor muscles. Despite being underestimated by many women, a functional pelvic floor assessment (FPA) may contribute to a correct diagnosis and appropriate treatment. OBJECTIVES: To compare the function of pelvic floor muscles in continent and incontinent postmenopausal women as a diagnostic factor in UI treatment. METHODS: Based on the investigation of urinary symptoms, 153 women (age X=66.7±5.4) were divided into two groups (G1-incontinent and G2-continent). After analysis of the inclusion criteria, the women were submitted to FPA by means of bidigital palpation according to Contreras Ortiz (1994) and quantification of perineal strength with a perineometer (PERINA 996-2 QUARK®). RESULTS: There was prevalence of UI (54.9%) in the sample, with stress urinary incontinence (41.7%) as the most common. Regarding urinary symptoms such as diurnal (p=0.004) and nocturnal (p=0.02) voiding frequency, G1 had a significantly higher value. The FPA found similar results via palpation and the perineometer, with significant differences (p<0.001) between the two groups. We used descriptive statistics, the Student t test for independent samples, measures of prevalence and one-way ANOVA, followed by Bonferroni's post-hoc test (p<0.05). The software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 10.0 (SPSS, Chicago, IL) was used to perform all tests. CONCLUSIONS: Palpation and the perineometer were efficient forms of assessing the force and pressure of the muscle contractions of this muscle group.Faculdade de Educação Física (FEF)Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia2017-12-07T04:52:11Z2017-12-07T04:52:11Z2009-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfSOUZA, Cláudia E. C. et al. Comparative study of pelvic floor function in continent and incontinent postmenopausal women. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 13, n. 6, p. 535-541, nov./dez. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-35552009005000060. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbfis/a/GctvZSw45tppzjVhdLcGBBy/?lang=en#. Acesso em: 10 set. 2021. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SOUZA, Cláudia E. C. et al. Estudo comparativo da função do assoalho pélvico em mulheres continentes e incontinentes na pós menopausa. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 13, n. 6, p. 535-541, nov./dez. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-35552009005000060. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbfis/a/GctvZSw45tppzjVhdLcGBBy/?lang=en#. Acesso em: 10 set. 2021.http://repositorio.unb.br/handle/10482/27537https://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552009005000060porengBrazilian Journal of Physical Therapy - This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License (CC BY NC). Fonte: https://www.scielo.br/j/rbfis/a/GctvZSw45tppzjVhdLcGBBy/?lang=en#. Acesso em: 10 set. 2021.info:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Cláudia E. 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