Influência da variação dos decúbitos laterais na deposição pulmonar de aerossol
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552011000400004 |
Resumo: | CONTEXTUALIZAÇÃO: O decúbito lateral apresenta as maiores mudanças em relação à ventilação pulmonar regional e é utilizado na rotina da fisioterapia respiratória. OBJETIVOS: Avaliar a influência do decúbito lateral na deposição pulmonar de radioaerossol durante a inalação em indivíduos jovens e relacionar os efeitos desse decúbito na rotina terapêutica. MÉTODOS: Em estudo randomizado em duas fases, foram incluídos oito homens voluntários saudáveis, com média de idade de 23,6±2,5 anos. Na primeira fase, inalou-se aerossol durante nove minutos no decúbito lateral sorteado e, após intervalo de cinco a sete dias, realizou-se a segunda fase. Para a cintilografia, inalou-se uma dose média de ácido dietilnotriaminopentacético marcado com tecnécio (DTPA - TC99m), com uma atividade radioativa em média de 25 milicuries (mCi). Ao final da inalação, as imagens foram adquiridas em câmaras de cintilação e analisadas por meio da divisão longitudinal e transversal dos pulmões em regiões de interesse (ROI). Para análise estatística, utilizou-se o teste t de Student pareado, considerando significativo p<0,05. RESULTADOS: A inalação em decúbito lateral direito apresentou, na ROI posterior do pulmão direito, um maior número de contagem (p<0,04) quando comparada à ROI posterior do pulmão esquerdo. No decúbito lateral esquerdo, observou-se um maior número de contagem no pulmão esquerdo (p<0,02) do que na ROI posterior do pulmão direito. CONCLUSÕES: A deposição das partículas de aerossol durante inalação apresentou um comportamento decúbito dependente nas duas fases do estudo, ratificando técnicas e recursos terapêuticos baseados na fisiologia da ventilação decúbito dependente e sugere a utilização do posicionamento corporal na rotina terapêutica. |
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