Comparação dos instrumentos de avaliação do sono, cognição e função no acidente vascular encefálico com a classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF)
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552012000100005 |
Resumo: | CONTEXTUALIZAÇÃO: A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) precisa ser empregada amplamente na pesquisa e prática clínica, mas há escassez de trabalhos que vinculem sua utilização a instrumentos de avaliação utilizados na fisioterapia. OBJETIVO: Comparar os instrumentos de avaliação do sono, cognição e função com a CIF em pacientes com AVE. MÉTODOS: Participaram 12 pacientes (seis mulheres), com idade média de 55,4 (±6,2) anos e tempo de recuperação de sete a 36 meses. Os pacientes foram avaliados pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP), Miniexame do Estado Mental (MEEM) e Índice de Barthel (IB). A comparação da frequência das categorias registradas da CIF com os itens dos instrumentos foi realizada por meio do teste de Fisher e teste do qui-quadrado. A concordância das categorias registradas por dois avaliadores foi analisada pelo Índice de Kappa. RESULTADOS: Na análise do IQSP, encontrou-se um escore médio de 5,0 (±3,0); para o MEEM, de 22,5 (±3,4) e para o IB, de 74,6 (±17,2). Na CIF, as alterações identificadas nos instrumentos anteriores foram registradas em 46 categorias, sendo a maior parte no componente "Funções do Corpo", seguido de "Atividades e Participação". Encontrou-se uma concordância interavaliador de 0,87 para o IQSP (substancial), de 0,44 para o MEEM (moderada) e de 0,39 para o IB (justa). CONCLUSÕES: Os resultados indicam que as concordâncias de cada instrumento foram muito diferentes, sugerindo a necessidade de maior utilização desses instrumentos na prática fisioterapêutica, a fim de otimizar a formulação e padronização do diagnóstico fisioterapêutico. |
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