Correlação entre classe funcional e qualidade de vida em usuários de marcapasso cardíaco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha,TMB
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Cota,RMA, Souza,BK, Oliveira,BG, Ribeiro,ALP, Sousa,LAP
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Physical Therapy
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000500003
Resumo: INTRODUÇÃO: Os crescentes avanços tecnológicos desenvolvidos para o tratamento de distúrbios de condução cardíaca vêm proporcionando aos pacientes melhores condições de vida. As escalas de classificação funcional e questionários de qualidade de vida (QV) constituem uma forma suplementar de avaliação dos aspectos físicos, emocionais e funcionais dos pacientes. Entretanto, permanece a seguinte questão: existe correlação entre a classe funcional (CF) e a percepção da QV em usuários de marcapasso (MP)? OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar se existe correlação entre classe funcional (CF) e QV em portadores de MP cardíaco definitivo. MÉTODOS: Foram avaliados 14 usuários de MP. Para avaliar CF, foi utilizada a escala de atividade específica proposta por Goldman, e, com objetivo de avaliação da QV, foi aplicado o questionário Aquarel associado ao SF-36. Com o objetivo de verificar se existe correlação entre as variáveis, foi aplicado o teste de correlação de Spearman, considerando como significativo a< 0,05. Para a análise dos dados, foi utilizado Software SPSS for Windows versão 10.0. RESULTADOS: A CF correlacionou-se inversa e significativamente com a QV avaliada pelo Aquarel em seus três domínios: desconforto no peito (r= -0,666; p= 0,009); dispnéia (r= -0,604; p= 0,022) e arritmia (r= -0,550; p= 0,041). Já em relação ao SF-36, dos seus oito domínios, três estabeleceram uma correlação significativa com a CF: capacidade funcional (r= -0,745; p= 0,002); dor (r= -0,667; p= 0,009) e vitalidade (r= -0,591; p= 0,026). CONCLUSÃO: No presente estudo, encontrou-se correlação significativa entre CF e QV, sugerindo que as escalas de classificação funcional podem refletir aspectos da QV de portadores de MP.
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