Teoria laneana: a univocidade radical aliada à dialética-materialista na criação da psicologia social histórico-humana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000500023 |
Resumo: | O texto apresenta o corpo teórico-metodológico que Sílvia Lane criou, ressaltando os seus pressupostos epistemológicos e ontológicos e demarcando os grandes momentos do seu processo de configuração. Um processo dialético que avança incorporando novos conhecimentos sem abandonar o anterior, mas unindo-os na produção de algo novo. Essa metodologia "prático-crítica-revolucionária, inicialmente intuitiva, foi se burilando cientificamente a partir de pesquisas empíricas, segundo Lane, fundamentais para a crítica dos conceitos e avanço da teoria. A tarefa do texto é fácil porque Sílvia registrou cada mudança em seus principais interesses, categorias analíticas e reflexões filosóficas, em seus livros. São quatro os momentos a serem destacados, todos eles de aprofundamento da sua radical superação teórica: a transição de um referencial configurado na interface entre Lewin, Mead, Skinner ao marxismo: (a) dos anos 70, marcado pelo diálogo privilegiado com a teoria das representações e pela preocupação com a linguagem e grupos sociais; (b) dos anos 80, momento das vigorosas reflexões sobre uma nova concepção de homem para a psicologia, com ênfase nas categorias de consciência e alienação, orientada pela escola de psicologia soviética e por neo-marxistas (Politzer e Heller); (c) dos anos 90, caracterizado pela reflexão sobre o papel da subjetividade/afetividade na conscientização social e na ação transformadora, superando o aprisionamento do sujeito à exterioridade e à pura repetição e o expurgo da singularidade, e pela reafirmação da pesquisa participante e da práxis comunitária; (d) a do novo milênio, dedicado a desvelar os segredos da criatividade humana. Emoção, arte e criação são os temas que passaram a mediar a sua incessante reflexão crítica das teorias e das conseqüências práticas da psicologia para a condição social da América Latina. Espera-se, assim, apresentar a processualidade de sua concepção-compromisso de ciência em busca do conhecimento da existência humana sem suturas. |
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Teoria laneana: a univocidade radical aliada à dialética-materialista na criação da psicologia social histórico-humanaPraxis psicossocialpsicologia social Latina Americanasingularidade e transformação socialresolução ético-estéticaO texto apresenta o corpo teórico-metodológico que Sílvia Lane criou, ressaltando os seus pressupostos epistemológicos e ontológicos e demarcando os grandes momentos do seu processo de configuração. Um processo dialético que avança incorporando novos conhecimentos sem abandonar o anterior, mas unindo-os na produção de algo novo. Essa metodologia "prático-crítica-revolucionária, inicialmente intuitiva, foi se burilando cientificamente a partir de pesquisas empíricas, segundo Lane, fundamentais para a crítica dos conceitos e avanço da teoria. A tarefa do texto é fácil porque Sílvia registrou cada mudança em seus principais interesses, categorias analíticas e reflexões filosóficas, em seus livros. São quatro os momentos a serem destacados, todos eles de aprofundamento da sua radical superação teórica: a transição de um referencial configurado na interface entre Lewin, Mead, Skinner ao marxismo: (a) dos anos 70, marcado pelo diálogo privilegiado com a teoria das representações e pela preocupação com a linguagem e grupos sociais; (b) dos anos 80, momento das vigorosas reflexões sobre uma nova concepção de homem para a psicologia, com ênfase nas categorias de consciência e alienação, orientada pela escola de psicologia soviética e por neo-marxistas (Politzer e Heller); (c) dos anos 90, caracterizado pela reflexão sobre o papel da subjetividade/afetividade na conscientização social e na ação transformadora, superando o aprisionamento do sujeito à exterioridade e à pura repetição e o expurgo da singularidade, e pela reafirmação da pesquisa participante e da práxis comunitária; (d) a do novo milênio, dedicado a desvelar os segredos da criatividade humana. Emoção, arte e criação são os temas que passaram a mediar a sua incessante reflexão crítica das teorias e das conseqüências práticas da psicologia para a condição social da América Latina. Espera-se, assim, apresentar a processualidade de sua concepção-compromisso de ciência em busca do conhecimento da existência humana sem suturas.Associação Brasileira de Psicologia Social2007-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000500023Psicologia & Sociedade v.19 n.spe2 2007reponame:Psicologia & Sociedade (Online)instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)instacron:ABRAPSO10.1590/S0102-71822007000500023info:eu-repo/semantics/openAccessSawaia,Bader Burihanpor2007-10-26T00:00:00Zoai:scielo:S0102-71822007000500023Revistahttps://www.scielo.br/j/psoc/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistapsisoc@gmail.com1807-03100102-7182opendoar:2007-10-26T00:00Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)false |
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