TRABALHAR E TATUAR-SE: ESTRATÉGIA DE INVENTAR A VIDA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822018000100222 |
Resumo: | Resumo A experiência de aproximação com o tema de tatuagens e o diálogo conceitual com Deleuze e Guattari (1992) nos levaram à problematização da tatuagem como personagem conceitual nas relações entre os modos de subjetivar e trabalhar. Associamos a discussão dessas relações à noção de trabalho imaterial (Gorz, 2005) e à concepção de vida líquida na sociedade líquido-moderna (Bauman, 2007). A fim de compreender a relação entre o trabalhar e o tatuar-se nessa sociedade, desenvolvemos um estudo cartográfico que contemplou essas noções para pensar os relatos de sujeitos que portam em parte visível do corpo uma tatuagem alusiva a seu trabalho. A análise apontou que a tatuagem compreendida como personagem conceitual constitui tanto a marca no corpo como um tempo que perdura, e diz de uma estratégia de inventar a vida como forma de reflexão, (d)enúncia, expressão, resistência, comunicação, interação, conexão, conjugação e continuação, criando possibilidades de outras interações e escolhas. |
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TRABALHAR E TATUAR-SE: ESTRATÉGIA DE INVENTAR A VIDAtrabalho imaterialtatuagemcartografiaResumo A experiência de aproximação com o tema de tatuagens e o diálogo conceitual com Deleuze e Guattari (1992) nos levaram à problematização da tatuagem como personagem conceitual nas relações entre os modos de subjetivar e trabalhar. Associamos a discussão dessas relações à noção de trabalho imaterial (Gorz, 2005) e à concepção de vida líquida na sociedade líquido-moderna (Bauman, 2007). A fim de compreender a relação entre o trabalhar e o tatuar-se nessa sociedade, desenvolvemos um estudo cartográfico que contemplou essas noções para pensar os relatos de sujeitos que portam em parte visível do corpo uma tatuagem alusiva a seu trabalho. A análise apontou que a tatuagem compreendida como personagem conceitual constitui tanto a marca no corpo como um tempo que perdura, e diz de uma estratégia de inventar a vida como forma de reflexão, (d)enúncia, expressão, resistência, comunicação, interação, conexão, conjugação e continuação, criando possibilidades de outras interações e escolhas.Associação Brasileira de Psicologia Social2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822018000100222Psicologia & Sociedade v.30 2018reponame:Psicologia & Sociedade (Online)instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)instacron:ABRAPSO10.1590/1807-0310/2018v30170175info:eu-repo/semantics/openAccessDeLuca,GabrielaGrisci,Carmem Ligia IochinsLazzarotto,Gislei Domingas Romanzinipor2018-11-07T00:00:00Zoai:scielo:S0102-71822018000100222Revistahttps://www.scielo.br/j/psoc/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistapsisoc@gmail.com1807-03100102-7182opendoar:2018-11-07T00:00Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)false |
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