Transmissão vertical do HIV, da sífilis e da hepatite B no município de maior incidência de AIDS no Brasil: um estudo populacional no período de 2002 a 2007
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2012000300004 |
Resumo: | OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência em gestantes e a taxa de transmissão vertical do HIV, sífilis e hepatite B no município de Itajaí - SC, no período de 2002 a 2007. MÉTODOS: Este foi um estudo longitudinal retrospectivo, de base populacional, compreendendo os períodos de 2002 a 2007 para HIV e 2004 a 2007 para sífilis e hepatite B, utilizando os dados sistematizados dos sistemas de informação estadual e municipal. RESULTADOS: A prevalência das infecções virais em gestantes foi de 1,7% para HIV, 0,41% para hepatite B aguda, 0,46% para hepatite B crônica e 0,43% para sífilis. A transmissão vertical do HIV foi de 6,28%, sendo menor que 5% quando HIV foi diagnosticado antes ou durante a gravidez, comparado com 20% e 55% quando o diagnóstico foi feito durante ou após o parto. A transmissão vertical da sífilis foi de 68,89%. Não houve uma tendência estatisticamente significativa da transmissão vertical segundo ano de diagnóstico ou faixa etária para HIV e sífilis. Quase 44% das gestantes infectadas por HIV conheciam seu status sorológico antes da gravidez; a transmissão vertical neste grupo ficou menor que 5%. Não foi registrado nenhum caso da transmissão vertical da hepatite B. CONCLUSÕES: A transmissão vertical do HIV atingiu a meta do Ministério da Saúde quando o diagnóstico foi feito durante o pré-natal, mas foi expressivamente elevada quando o diagnóstico ocorreu somente no parto. A transmissão vertical da sífilis foi muito maior do que a preconizada, mostrando a importância de se reforçar os procedimentos estabelecidos para diminuí-la. |
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