Validade convergente e análise de invariância de uma escala de adesão a práticas alimentares recomendadas pelo Guia Alimentar para a População Brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gabe,Kamila Tiemann
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Jaime,Patricia Constante
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2022000100406
Resumo: RESUMO: Objetivo: Avaliar a validade convergente e a invariância de uma escala de adesão a práticas alimentares recomendadas pelo Guia Alimentar para a População Brasileira. Métodos: Uma subamostra (n=1.309) da coorte NutriNet-Brasil (estudo online autopreenchido) respondeu à escala baseada no guia (24 itens) e a questionários socioeconômicos e alimentares. O escore na escala (eGuia) foi comparado por meio de correlação de Spearman a escores de consumo de alimentos in natura e minimamente processados (eG1) e ultraprocessados (eG4), compostos do número médio de alimentos desses grupos consumidos em três dias aleatórios. Para inferência de validade convergente, observaram-se o sentido e a magnitude das correlações. Empregou-se análise fatorial confirmatória com múltiplos grupos para avaliar a invariância nos níveis configural, fatorial e escalar, entre subgrupos de sexo (homens/mulheres), idade (≤37/>37, sendo 37 a mediana) e anos de estudo (≤11/>11). Considerou-se o modelo invariante quando os índices de ajuste variaram nos limites aceitáveis ante o nível anterior. Resultados: Os participantes tinham em média 39 anos (desvio padrão — DP=13,7), 53% eram mulheres e 69% tinham mais de 11 anos de estudo. As correlações entre eGuia e eG1 e eGuia e eG4 foram 0,56 e -0,51 (p<0,001), respectivamente. Em todos os subgrupos, os índices de ajuste variaram nos limites aceitáveis. Conclusão: As correlações mostram que as práticas alimentares medidas pela escala estão associadas ao consumo alimentar saudável, demonstrando validade convergente. Nessa amostra, a escala mediu as mesmas dimensões, apresentou equivalência nas cargas fatoriais dos itens e gerou escores comparáveis entre diferentes subgrupos de sexo, idade e escolaridade.
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