Análise dos indicadores de saúde sexual e reprodutiva de adolescentes brasileiros, 2009, 2012 e 2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Felisbino-Mendes,Mariana Santos
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Paula,Thayane Fraga de, Machado,Ísis Eloah, Oliveira-Campos,Maryane, Malta,Deborah Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2018000200415
Resumo: RESUMO: Objetivo: Analisar indicadores de saúde sexual e reprodutiva de adolescentes com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) em 2015, comparando-os aos de 2009 e 2012. Métodos: Estudo transversal que analisou dados de escolares do nono ano da PeNSE 2015, 2012 e 2009. Estimou-se a prevalência com intervalos de confiança de 95% para indicadores de iniciação sexual, uso do preservativo na última relação sexual, ter recebido orientação para gravidez, infecções sexualmente transmissíveis e preservativo grátis nas três edições. Prevalências dos indicadores de 2015 foram estimadas segundo sexo, dependência administrativa da escola e região. Utilizou-se o teste do χ2 de Pearson para diferenças estatísticas. Resultados: A prevalência de iniciação sexual apresentou queda, de 30,5% em 2009 para 27,5% em 2015, assim como do uso de preservativo, de 75,9 para 66,2%. Notou-se queda da orientação para prevenção de gravidez nas escolas públicas, de 81,1 para 79,3% e de preservativo gratuito nas escolas privadas, de 65,4 para 57,3%. Cerca de 30% relataram uso combinado de preservativo e outro método e 19,5% não fizeram uso de método algum. Observou-se que meninos apresentaram maior prevalência de iniciação sexual, maior número de parceiros e menor uso de preservativo. As regiões norte, nordeste e centro-oeste apresentaram pior desempenho dos indicadores. Conclusão: Evidenciou-se diminuição da iniciação sexual e do uso de preservativo entre adolescentes, maior vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis nos meninos e à gravidez entre as adolescentes de escolas públicas.
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