Prevalência de uso e fontes de obtenção de medicamentos anti-hipertensivos no Brasil: análise do inquérito telefônico VIGITEL
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000100425 |
Resumo: | RESUMO: Objetivo: A prevalência de hipertensão arterial no Brasil e no mundo vem aumentando nas últimas décadas, sendo o uso de medicamentos uma das estratégias utilizadas no controle da doença. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de uso e identificar as fontes de obtenção de anti-hipertensivos no Brasil, segundo variáveis sociodemográficas, comparando três períodos: 2011, 2014 e 2017. Métodos: Foram utilizados dados de indivíduos com idade ≥20 anos que referiram diagnóstico médico de hipertensão arterial, entrevistados pelo Vigitel nos anos de 2011, 2014 e 2017. Foi estimada a distribuição de frequências e as prevalências de uso de medicamentos, segundo variáveis sociodemográficas, de acordo com as fontes de obtenção, com intervalos de confiança de 95%. As diferenças entre as proporções foram verificadas pelo teste χ2 de Pearson (Rao-Scott), com nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de uso manteve-se estável (80%). Quanto às fontes de obtenção observou-se variação no período, indicando diminuição na obtenção por meio das Unidades de Saúde do SUS (44,2% em 2011; 30,5% em 2017). Esse decréscimo esteve acompanhado do aumento na obtenção pela Farmácia Popular (16,1% em 2011; 29,9% em 2017). A prevalência de obtenção por meio de farmácias privadas/drogarias mostrou estabilidade no período. Conclusões: A prevalência de uso de medicamentos se manteve alta e houve modificação no padrão de utilização segundo fontes de obtenção, evidenciando migração entre Unidades de Saúde do SUS para a Farmácia Popular, sugerindo redução da disponibilidade dos medicamentos pelas farmácias públicas de forma universal e gratuita. |
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Prevalência de uso e fontes de obtenção de medicamentos anti-hipertensivos no Brasil: análise do inquérito telefônico VIGITELUso de MedicamentosAcesso aos Serviços de SaúdeHipertensãoSistema de Vigilância de Fator de Risco ComportamentalRESUMO: Objetivo: A prevalência de hipertensão arterial no Brasil e no mundo vem aumentando nas últimas décadas, sendo o uso de medicamentos uma das estratégias utilizadas no controle da doença. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de uso e identificar as fontes de obtenção de anti-hipertensivos no Brasil, segundo variáveis sociodemográficas, comparando três períodos: 2011, 2014 e 2017. Métodos: Foram utilizados dados de indivíduos com idade ≥20 anos que referiram diagnóstico médico de hipertensão arterial, entrevistados pelo Vigitel nos anos de 2011, 2014 e 2017. Foi estimada a distribuição de frequências e as prevalências de uso de medicamentos, segundo variáveis sociodemográficas, de acordo com as fontes de obtenção, com intervalos de confiança de 95%. As diferenças entre as proporções foram verificadas pelo teste χ2 de Pearson (Rao-Scott), com nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de uso manteve-se estável (80%). Quanto às fontes de obtenção observou-se variação no período, indicando diminuição na obtenção por meio das Unidades de Saúde do SUS (44,2% em 2011; 30,5% em 2017). Esse decréscimo esteve acompanhado do aumento na obtenção pela Farmácia Popular (16,1% em 2011; 29,9% em 2017). A prevalência de obtenção por meio de farmácias privadas/drogarias mostrou estabilidade no período. Conclusões: A prevalência de uso de medicamentos se manteve alta e houve modificação no padrão de utilização segundo fontes de obtenção, evidenciando migração entre Unidades de Saúde do SUS para a Farmácia Popular, sugerindo redução da disponibilidade dos medicamentos pelas farmácias públicas de forma universal e gratuita.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000100425Revista Brasileira de Epidemiologia v.23 2020reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-549720200028info:eu-repo/semantics/openAccessLeitão,Veronica Batista GomesLemos,Vivian CastroFrancisco,Priscila Maria Stolses BergamoCosta,Karen Sarmentopor2020-05-07T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2020000100425Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2020-05-07T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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