Padrões de adiposidade em mulheres atendidas em um Centro Municipal de Saúde de Belo Horizonte, 2000
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2006000400011 |
Resumo: | O objetivo do estudo consiste em definir padrões de adiposidade em mulheres. O estudo foi realizado em um Centro Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais, com 827 mulheres entre 12 e 65 anos. As participantes realizaram diversas medidas antropométricas e responderam a um questionário sobre condições socioeconômicas, demográficas, história obstétrica, estilo de vida. A técnica de análise fatorial de componentes principais (ACP) foi utilizada para identificar conglomerados e independência de variáveis antropométricas na definição de padrões de adiposidade em mulheres. Os três primeiros componentes principais independentes explicaram 85,97% da variância. O primeiro foi representado pelas pregas cutâneas, o segundo pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e pela circunferência do braço (CB) e o terceiro pela razão cintura/quadril (RCQ). Os fatores explicaram 38,42%, 29,03% e 18,52% da inércia, respectivamente. Evidenciou-se associação positiva entre todas as variáveis. Observou-se associação de maior intensidade, justificado pela alta correlação, entre as pregas da coxa, peitoral, bicipital, subescapular e supra-ilíaca (Fator 1) e a CB e o IMC (Fator 2). A variável RCQ foi identificada como principal representante do terceiro fator. Conclui-se que a análise fatorial de componentes principais identificou adequadamente três padrões de adiposidade em mulheres: periférica, global e central. A forte associação entre o IMC e CB demonstra que essa última medida poderia substituir com vantagens o IMC no rastreamento populacional da obesidade. Os critérios diagnósticos para a obesidade em mulheres seriam mais precisos se considerassem simultaneamente a CB, a RCQ e a prega da coxa. |
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