Ingestão alimentar em estudos epidemiológicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2003000300004 |
Resumo: | A epidemiologia da nutrição dispõe de uma gama de metodologias para avaliar o estado nutricional. Entretanto, os métodos dietéticos são os únicos capazes de detectar a deficiência nutricional em seu estágio inicial, sendo por isso bastante utilizados em estudos epidemiológicos de associação entre exposições e eventos. Atualmente, o método dietético mais indicado para estudos epidemiológicos, principalmente aqueles envolvendo doenças crônico-degenerativas, tem sido o questionário semiquantitativo de freqüência alimentar (QSFA). Este instrumento, não diferente de outros, está sujeito à variabilidade e a erros de medida. Entretanto, estes podem ser identificados e tratados utilizando-se métodos como comparação de médias dietéticas, estudos de confiabilidade, de validação relativa e de calibração. Em estudo realizado em Bambuí-MG, o consumo de nutrientes foi avaliado por três diferentes métodos: QSFA e recordatórios 24 horas (R24) com e sem réplicas de alimentos, tendo suas médias comparadas e calibradas. As médias encontradas pelo QSFA foram consistentemente maiores do que as dos R24. No entanto, quando essas foram ajustadas pelo consumo calórico total não apresentaram diferenças importantes, exceto para fibras; zinco; vitaminas C; B6, e E; e colesterol. E as médias calibradas foram, em geral, menores do que as não calibradas, sendo estatisticamente significantes para ingestão de lipídeos; fibras; zinco; vitaminas C, E e A; ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poliinsaturados; e colesterol. |
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