Intoxicações e fatores associados ao óbito por agrotóxicos: estudo caso controle, Brasil, 2017
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000100422 |
Resumo: | Resumo: Introdução: As intoxicações por agrotóxicos causam elevada morbimortalidade. A vigilância é necessária da produção até o uso desses produtos. Objetivo: Analisar as intoxicações e os fatores associados à letalidade por agrotóxicos. Método: Trata-se de estudo caso controle baseado nos atendimentos de intoxicação por agrotóxicos realizados em 2017 por centros de informação e assistência toxicológica do Brasil. Pacientes que evoluíram a óbito compuseram o grupo caso, e os sobreviventes, o grupo controle. Calculou-se odds ratio (OR) dos fatores de risco para óbito, com intervalo de confiança (IC) de 95%. Com base no modelo de regressão, desenvolveu-se um modelo preditivo de morte, estratificado por faixa etária, sexo e contexto ocupacional, para investigação do risco dos trabalhadores agropecuários intoxicados por agentes extremamente tóxicos. Resultados: Identificaram-se 3.826 pacientes intoxicados por agrotóxicos, dos quais 146 evoluíram para óbito. Idosos (OR = 4,94; IC95% 2,49 - 9,80), homens (OR = 1,68; IC95% 1,15 - 2,46), trabalhadores do setor agropecuário (OR = 2,20; IC95% 1,15 - 4,24), tentativas de suicídio (OR = 13,27; IC95% 6,48 - 27,19) e exposição a produtos extremamente tóxicos (OR = 2,77; IC95% 1,84 - 4,16) apresentaram mais chances de óbito nas intoxicações por agrotóxicos. Conclusão: Em cada 100 intoxicações por agrotóxicos, quatro evoluíram para óbito. Idosos, homens, trabalho no setor agropecuário, tentativas de suicídio e produtos extremamente tóxicos apresentaram mais chances de óbito. |
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Intoxicações e fatores associados ao óbito por agrotóxicos: estudo caso controle, Brasil, 2017PraguicidasAgroquímicosIntoxicaçãoMortalidadeCentros de controle de intoxicaçõesEstudos de casos e controlesResumo: Introdução: As intoxicações por agrotóxicos causam elevada morbimortalidade. A vigilância é necessária da produção até o uso desses produtos. Objetivo: Analisar as intoxicações e os fatores associados à letalidade por agrotóxicos. Método: Trata-se de estudo caso controle baseado nos atendimentos de intoxicação por agrotóxicos realizados em 2017 por centros de informação e assistência toxicológica do Brasil. Pacientes que evoluíram a óbito compuseram o grupo caso, e os sobreviventes, o grupo controle. Calculou-se odds ratio (OR) dos fatores de risco para óbito, com intervalo de confiança (IC) de 95%. Com base no modelo de regressão, desenvolveu-se um modelo preditivo de morte, estratificado por faixa etária, sexo e contexto ocupacional, para investigação do risco dos trabalhadores agropecuários intoxicados por agentes extremamente tóxicos. Resultados: Identificaram-se 3.826 pacientes intoxicados por agrotóxicos, dos quais 146 evoluíram para óbito. Idosos (OR = 4,94; IC95% 2,49 - 9,80), homens (OR = 1,68; IC95% 1,15 - 2,46), trabalhadores do setor agropecuário (OR = 2,20; IC95% 1,15 - 4,24), tentativas de suicídio (OR = 13,27; IC95% 6,48 - 27,19) e exposição a produtos extremamente tóxicos (OR = 2,77; IC95% 1,84 - 4,16) apresentaram mais chances de óbito nas intoxicações por agrotóxicos. Conclusão: Em cada 100 intoxicações por agrotóxicos, quatro evoluíram para óbito. Idosos, homens, trabalho no setor agropecuário, tentativas de suicídio e produtos extremamente tóxicos apresentaram mais chances de óbito.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000100422Revista Brasileira de Epidemiologia v.23 2020reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-549720200024info:eu-repo/semantics/openAccessOkuyama,Julia Hiromi HoriGalvão,Taís FreireSilva,Marcus Tolentinopor2020-05-07T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2020000100422Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2020-05-07T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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