Perfil epidemiológico dos casos de intoxicação por agrotóxicos de 2013 a 2017 no Brasil / Epidemiological profile of cases of intoxication by agrotoxic from 2013 to 2017 in Brazil
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/12751 |
Resumo: | Introdução: O processo produtivo químico-dependente adotado pelo agronegócio, que considera os agrotóxicos como essenciais ao combate de pragas, proporciona impactos maléficos à saúde humana. Tornando o uso dos mesmos e a relação com seus efeitos uma preocupação global. Objetivo: Este estudo buscou analisar o perfil epidemiológico dos casos de intoxicação por agrotóxicos no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo e de abordagem quantitativa fundamentada, teoricamente, em publicações relacionadas, entre o período de 2015 a 2020 e análise de dados relacionados à intoxicação por agrotóxicos no Brasil disponíveis nas plataformas DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) referentes aos registros do SINAN NET por meio da Interface Tabnet e no SINITOX (Sistema Nacional de informações Tóxico-farmacológicas) do Ministério da Saúde no período de 2013 à 2017. Resultados: Houve prevalência de intoxicação no sexo masculino, na faixa etária de 20 – 39 anos, residentes na zona urbana. Intoxicação em circunstâncias acidentais representando 46,4% dos casos no Sinitox e casos relacionados à tentativa de suicídio com 52,6% segundo Sinan. A maioria das intoxicações por agrotóxicos evoluem para cura. Por meio da analise de dados dos sistemas foi possível observar ainda a prevalência de casos subnotificados mediante inconsistência entre os registros de casos entre os bancos de dados utilizados. Conclusão: Evidenciou-se a necessidade de utilização e manejo adequados dos agrotóxicos, de maneira que seja possível reduzir danos à saúde de trabalhadores rurais. Assim como a importância do uso de EPI´s no manejo, capacitação e vigilância por parte dos profissionais de saúde. |
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Perfil epidemiológico dos casos de intoxicação por agrotóxicos de 2013 a 2017 no Brasil / Epidemiological profile of cases of intoxication by agrotoxic from 2013 to 2017 in BrazilAgroquímicosPraguicidasEnvenenamento e exposição à praguicidas.Introdução: O processo produtivo químico-dependente adotado pelo agronegócio, que considera os agrotóxicos como essenciais ao combate de pragas, proporciona impactos maléficos à saúde humana. Tornando o uso dos mesmos e a relação com seus efeitos uma preocupação global. Objetivo: Este estudo buscou analisar o perfil epidemiológico dos casos de intoxicação por agrotóxicos no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo e de abordagem quantitativa fundamentada, teoricamente, em publicações relacionadas, entre o período de 2015 a 2020 e análise de dados relacionados à intoxicação por agrotóxicos no Brasil disponíveis nas plataformas DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) referentes aos registros do SINAN NET por meio da Interface Tabnet e no SINITOX (Sistema Nacional de informações Tóxico-farmacológicas) do Ministério da Saúde no período de 2013 à 2017. Resultados: Houve prevalência de intoxicação no sexo masculino, na faixa etária de 20 – 39 anos, residentes na zona urbana. Intoxicação em circunstâncias acidentais representando 46,4% dos casos no Sinitox e casos relacionados à tentativa de suicídio com 52,6% segundo Sinan. A maioria das intoxicações por agrotóxicos evoluem para cura. Por meio da analise de dados dos sistemas foi possível observar ainda a prevalência de casos subnotificados mediante inconsistência entre os registros de casos entre os bancos de dados utilizados. Conclusão: Evidenciou-se a necessidade de utilização e manejo adequados dos agrotóxicos, de maneira que seja possível reduzir danos à saúde de trabalhadores rurais. Assim como a importância do uso de EPI´s no manejo, capacitação e vigilância por parte dos profissionais de saúde.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-07-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/1275110.34117/bjdv6n7-119Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 7 (2020); 43802-43813Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 7 (2020); 43802-43813Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 7 (2020); 43802-438132525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/12751/10700Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessRamos, Maria Lúcia HenriqueLima, Viviane da SilvaSilva, Renato Elói daNunes, João Victor do NascimentoSilva, Gabriela Cavalcante da2020-08-11T15:17:19Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/12751Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:07:46.696310Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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Introdução: O processo produtivo químico-dependente adotado pelo agronegócio, que considera os agrotóxicos como essenciais ao combate de pragas, proporciona impactos maléficos à saúde humana. Tornando o uso dos mesmos e a relação com seus efeitos uma preocupação global. Objetivo: Este estudo buscou analisar o perfil epidemiológico dos casos de intoxicação por agrotóxicos no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo e de abordagem quantitativa fundamentada, teoricamente, em publicações relacionadas, entre o período de 2015 a 2020 e análise de dados relacionados à intoxicação por agrotóxicos no Brasil disponíveis nas plataformas DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) referentes aos registros do SINAN NET por meio da Interface Tabnet e no SINITOX (Sistema Nacional de informações Tóxico-farmacológicas) do Ministério da Saúde no período de 2013 à 2017. Resultados: Houve prevalência de intoxicação no sexo masculino, na faixa etária de 20 – 39 anos, residentes na zona urbana. Intoxicação em circunstâncias acidentais representando 46,4% dos casos no Sinitox e casos relacionados à tentativa de suicídio com 52,6% segundo Sinan. A maioria das intoxicações por agrotóxicos evoluem para cura. Por meio da analise de dados dos sistemas foi possível observar ainda a prevalência de casos subnotificados mediante inconsistência entre os registros de casos entre os bancos de dados utilizados. Conclusão: Evidenciou-se a necessidade de utilização e manejo adequados dos agrotóxicos, de maneira que seja possível reduzir danos à saúde de trabalhadores rurais. Assim como a importância do uso de EPI´s no manejo, capacitação e vigilância por parte dos profissionais de saúde. |
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